domingo, 27 de fevereiro de 2011

A Importância da Profissionalização




Atualmente ouvimos falar de tantos avanços tecnológicos, coisas inimagináveis há 10 ou 20 anos atrás. Em qualquer empresa, mesmo as de pequeno porte, conta-se com computadores, impressoras, fax, etc.

E cada vez mais a máquina vem substituindo o homem em muitas atividades. Por isso a taxa de desemprego aumenta, pois se necessita de cada vez menos pessoas para fazer o mesmo serviço e às vezes até consegue-se fazer mais serviço.

Aqueles profissionais com anos de “casa” (experiência) vêem-se hoje desempregados, em subempregos ou no comércio informal.
Não adianta reclamar do governo, da sociedade, do capitalismo ou das empresas. O que está acontecendo é uma nova “onda” de mudanças e você decide se quer “surfar” nela ou ir contra ela e se “afogar”.

Por outro lado as empresas que divulgam vagas de emprego reclamam que a mão-de-obra está escassa. Ou seja, milhares de vagas e pouquíssimos profissionais capazes de assumir estas vagas.

E por que isto acontece? Falta a Profissionalização!
Enquanto se está trabalhando, não nos preocupamos com o futuro profissional. E quando perdemos o emprego não sabemos para onde ir e o que fazer – ficamos totalmente sem rumo.

Uma coisa eu aprendi nestes meus anos de Consultoria – “nunca coloque todos os ovos numa cesta só”. Se você trabalha no Setor de Vendas, faça um curso que te habilite a trabalhar na área administrativa da empresa, por exemplo, um Curso de Secretariado ou de Assistente Administrativo.

Da mesma forma, se você trabalha no Setor Financeiro, faça um curso de Telemarketing ou de Técnicas de Vendas. Isto irá enriquecer seu currículo e também agregará valor ao seu trabalho, ou seja, a empresa poderá numa necessidade estar te alocando para outro setor e assim você se torna “necessário” na empresa, sendo um dos últimos a ser cotado para uma possível demissão.

E se você demitido?
Com seu currículo mais “rico” de conhecimentos você poderá disputar vagas em mais de um campo de atuação.
O jovem e o adulto de hoje, precisa mais do que Cultura e Educação, precisa de PROFISSIONALIZAÇÃO.


Fonte: www.professorjorge.net - Por Professor Jorge Petrus Pereira Mattos


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quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

As Artes Marciais na educação e formação da criança



No mundo de hoje, os valores como disciplina, respeito e companheirismo são muitas vezes deixados de lado. Pai e mãe frequentemente trabalham e, às vezes, não têm condições de ajudar a construir estes valores na criança, por não estarem sempre em contato com os filhos que, normalmente, passam seus dias em frente de uma televisão e/ou em contato com companhias inadequadas. Além disso, as escolas, em geral, dão prioridade ao aspecto intelectual, dando menos ênfase aos fundamentos da educação moral, cujos ensinamentos estão voltados para o comportamento disciplinar e social.

A prática de Artes Marciais sob orientação de instrutores qualificados trará benefícios inestimáveis para a criança, pois se ela for bem orientada e motivada, será um grande passo para se evitar o aparecimento de certos vícios (como o uso de drogas, por exemplo), nocivos à saúde.

Nesse sentido, podemos dizer que a prática correta das Artes Marciais auxilia enormemente na educação, formação e desenvolvimento da criança. Ela aprende a respeitar, prestar atenção e a se relacionar com os outros. Com relação ao aspecto físico, ela estará sempre se exercitando, o que proporciona um melhor desenvolvimento corporal, contribuindo para uma vida saudável em todos os aspectos.

OBJETIVOS

1. Conhecer-se a si próprio e às suas reações, especialmente em situações limite;
2. Adquirir hábitos de disciplina;
3. Abandonar o egoísmo e o individualismo;
4. Desenvolver um espírito e uma atitude de confiança;
5. Aprender a trabalhar em grupo (desenvolver o Espírito de Grupo);
6. Ajudar a encontrar a Harmonia na vida: com a natureza e as coisas, com as pessoas e conosco mesmo.

Tem como objetivo evidenciar superioridade nas artes da guerra.
Tem como finalidade desenvolver um corpo forte, solidificando uma mente íntegra e um espírito verdadeiro.

Os seus praticantes adquiram autoconfiança e é incutido neles para que permaneçam sempre ao lado da justiça, além de proporcionar a virtude de unir todos numa fraternidade comum, independentemente da religião, raça, nação ou barreiras ideológicas, tudo isto através da sua prática.

Em suma, proporcionar à comunidade uma modalidade para a qual contribui uma formação de Defesa Pessoal, proporcionando um maior auto estima e uma maior autoconfiança aos seus praticantes.


Judô, karatê, capoeira, entre outras são as chamadas artes marciais, ou, explicando melhor, são estilos diferenciados de luta ou treinamento que não usam nenhum tipo de armas modernas, como as de fogo.

Existem centenas de estilos diferentes de artes marciais e cada uma desenvolve técnicas de luta e métodos de treinamento que garantem a eficiência do estilo.
Mas no mundo das artes marciais não há somente o objetivo da luta, pois em cada estilo há uma filosofia que é transmitida aos praticantes. Essa filosofia pode ser entendida através de suas origens: a maioria das artes marciais orientais surgiu em templos, principalmente budistas, assim, a predominância de uma filosofia no sistema de lutas fica bem clara. Essa filosofia é baseada no desenvolvimento total do ser, ou seja: corpo mente e espírito. Assim, a prática de qualquer estilo exige concentração e disciplina para ter bons resultados.

Especialistas no assunto deixam claro que a prática de qualquer estilo de arte marcial sem compreender sua filosofia pode levar o praticante a agir por impulso, de forma imatura e realizar a luta com fins destrutivos e prejudiciais.

Fonte:www.escolananshu.org - Escrito por Pedro Monteiro e www.smartkids.com.br

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Jerome Seymour Bruner e os três níveis de Representação Cognitiva


Bruner em suas pesquisar tentou comprovar com uma criança reage em diferentes estagio de sua vida e como ela representa o mundo que ela interage. Provou também o papel da linguagem no aprendizado e na interação com o meio cultural. Para ele a representação cognitiva é dividida em três níveis, Representação Enativa, Representação Icônica e Representação Simbólica.


1 - Representação Enativa
Significa a repetição dos movimentos com o objetivo de memorização, os gestos e as ações através do movimento são muito eficazes para recordar acontecimentos, para as crianças a ação é a melhor forma de comunicação, elas preferem mostrar como se faz a dizer como fazer. No aprendizado funciona da mesma maneira para uma criança compreender melhor uma historia, por exemplo, é melhor que lhe mostrem uma dramatização do que lhe contar ou ler essa mesma história, pois seu interesse é com a ação e seu objetivo é estabelecer através do movimento a comunicação com o mundo

2 - Representação Icônica
Neste nível a criança esta em um estagio operacional neste estagio ela já esta na escola e sua capacidade de reprodução de imagens já esta desenvolvida ela pode desenhar sem ter que mostrar antes, ela já consegue demonstrar um objeto através do desenho. Tem uma fixação de imagens e memória visual concreta e bem definida

3 - Representação Simbólica:
Fase onde a criança começa a representar a realidade através símbolos e abstrata. Nesta etapa consegue utilizar os símbolos com uma certa ordem, consegue ver a realidade de uma forma correta e passar essa informação mas também pode transformar essa realidade através de uma elaboração de uma nova realidade traduzindo suas experiências de uma forma coerente.

Por Sueli Lopes Martins

Piaget e a Epistemologia Genética


A epistemologia Genética foi desenvolvida por Jean Piaget, com base nas teorias do apriorismo e o empirismo, que significa o estudo dos mecanismos do aumento dos conhecimentos. Para Piaget a inteligência é adaptada pelo organismo a uma nova situação, a inteligência do individuo se desenvolve através das experiências que o meio lhe oferece e ela pode ser exercitada trazendo um aperfeiçoamento.
Essa teoria epistemológica diz que o comportamento dos seres vivos não é inato, nem resultado de condicionamento é uma adaptação a novas situações, e quanto mais complexa for a interação do individuo com o meio maior será sua inteligência. Para participar adequadamente desta interação, ou seja, o indivíduo só recebe certo conhecimento se estiver preparado para recebê-lo, agindo sobre o objeto e sabendo relacioná-lo como os conhecimentos já existentes, o organismo precisa ter um conhecimento anterior para assimilar e transformar o novo conhecimento.

Para se construir uma inteligência é precisão conhecer as etapas sucessivas e superá-la com complexidades crescentes. Essas etapas são as seguintes:

- Período Sensório-Motor - do nascimento aos 2 anos, aproximadamente
- Período Simbólico - dos 2 anos aos 4 anos, aproximadamente
- Período Intuitivo - dos 4 anos aos 7 anos, aproximadamente
- Período Operatório Concreto - dos 7 anos aos 11 anos, aproximadamente.
- Período Operatório Abstrato - dos 11 anos em diante

Conhecer essas etapas é muito importante para o desenvolvimento da inteligência e é preciso saber que em cada uma delas o individuo adquiri novos conhecimentos e apresentando características e possibilidade de crescimento.

Por Sueli Lopes Martins

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Cinema & Sala de aula


Filmes na sala de aula

Algumas novas idéias para usar a Sétima Arte na Escola

Trabalhar com filmes em sala de aula pode ser extremamente gratificante, pois invariavelmente os resultados alcançados superam as expectativas dos professores. Para que isso aconteça é necessário que planejemos detalhadamente cada passo dessa iniciativa. Já tivemos a oportunidade de apresentar algumas das etapas desse planejamento em artigos disponibilizados pelo Planeta Educação. No presente texto retomamos a temática explorando especificamente algumas idéias e encaminhamentos que podem (e devem) facilitar ainda mais a ação dos professores interessados nesse poderoso e eficiente recurso. Para facilitar a leitura e a utilização dessas sugestões, organizamos sua apresentação em tópicos. Espero realmente que venham a ser de utilidade para muitos e muitos educadores que, como eu, apreciam a sétima arte e percebem em produções cinematográficas uma ferramenta e subsídio cultural valiosíssimo. Tenham um ótimo proveito em sua leitura e aulas...

• Os próximos passos quanto ao uso dos filmes em sala de aula referem-se à estruturação das estratégias e metodologias que orientarão parte das aulas. O que se quer, a princípio, é que as aulas sejam dinâmicas e atraentes para os estudantes. Para que isso ocorra é necessário que se organizem atividades que façam com que o educando participe ativamente dos procedimentos. Trabalhar com pequenos grupos e em situações de simulação da realidade são quesitos importantes para que os filmes possam ser discutidos e gerem produção escrita. Organização é outra palavra fundamental quando pretendemos trabalhar com grupos de estudantes; todos os detalhes de encaminhamento das atividades têm que ser apresentados antecipadamente para os estudantes. Aulas expositivas são importantes antes do filme ser mostrado ou logo depois da apresentação dos mesmos.


Trabalhar em pequenos grupos possibilita a troca de idéias, estimula a
cooperação, auxilia na resolução de dúvidas, incentiva a criatividade e
leva a melhores resultados finais apresentados aos professores.

• Aulas expositivas que são apresentadas antes do uso dos filmes têm o propósito de traçar um panorama geral do período histórico que está sendo estudado. Através desse perfil de época apresentado em aula o educando tem condições de comparar textos utilizados, informações apresentadas pelos professores, artigos de revistas especializadas, referências de jornais ou revistas de grande circulação com os filmes. O professor tem o compromisso de disponibilizar os recursos e mobilizar os alunos não apenas através de seminários, centralizando as ações, mas também atribuindo responsabilidades e mobilizando os alunos através de atividades que se desenvolvem durante as aulas que antecedem o uso dos filmes.


Os professores devem dar todas as orientações para que os trabalhos
sejam feitos da melhor forma possível; além disso, sempre que houver
a necessidade de novos esclarecimentos ou a resolução de dúvidas
deve ocorrer o pronto atendimento por parte dos mestres.

• Quando os filmes antecedem as aulas expositivas, a função do uso das películas é diferenciada em relação ao caso anteriormente apresentado. Os filmes são utilizados como recurso de chamamento dos educandos ao tema, tem o propósito de despertá-los para os temas em questão, introduzem o assunto em aulas. Mesmo nesse caso torna-se necessário que os professores procurem orientar as atividades no tocante ao filme, pedindo maior atenção quanto a determinados aspectos da história representada ou intercedendo nos momentos que considere apropriados (se necessário, parando a apresentação do filme em vídeo ou DVD). Não é recomendável que os estudantes façam anotações durante a apresentação do filme, isso dispersa a atenção dos mesmos para os detalhes da trama, do cenário, dos figurinos e de outros elementos representativos que podem ser utilizados pelo professor em suas atividades posteriores. As aulas expositivas que transcorrerem depois da apresentação devem ser utilizadas para referendar os pontos importantes disponibilizados pelo filme, aprofundar o assunto e introduzir idéias que tenham passado sem que tenham sido mencionadas; novamente cabe ao professor utilizar os recursos complementares para que as aulas sejam elucidativas, interessantes e para que a atenção e a participação dos educandos seja contínua.


Ambientar as aulas em situações como uma redação de jornal, uma
estação de rádio ou ainda como uma dramatização teatral pode
motivar os estudantes e levar a produção de trabalhos de ótimo nível.

• Se necessário, os trechos mais importantes podem ser apresentados uma segunda ou terceira vez, depois que as discussões e debates, assim como a redação sobre o material fílmico, já estiverem em curso durante as aulas.

• A proposta de trabalho em pequenos grupos tem o objetivo de fazer com que os educandos troquem idéias entre si, despertem uns nos outros a atenção quanto a aspectos que não foram percebidos, discutam questões propostas pelo professor e escrevam sobre o que viram. Existem vários trabalhos publicados quanto à utilização de técnicas e métodos de trabalho em aula, entre os quais destaco o livro “Manual de técnicas de dinâmica de grupo”, de Celso Antunes.

• A idéia de simulações como proposta de ação nas aulas do pós-apresentação do filme tem o propósito de aproximar os temas apresentados nos filmes da realidade em que vivem os alunos, tornando o assunto em questão ainda mais pulsante e vivo para os mesmos. Ambientar as aulas em situações como uma redação de jornal, uma estação de rádio, uma organização não-governamental ou uma secretaria de governo podem estimular os estudantes e fazer com que o resultado final dos trabalhos seja ainda mais interessante.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Aula Show



Dê o seu show, professor

Duas vizinhas, amigas de infância, mesma idade. Freqüentaram a mesma escola, tiveram os primeiros namoradinhos mais ou menos na mesma época, vestibular no mesmo ano, formaram-se professoras juntas. Após alguns anos, uma é a preferida dos alunos, ganha bem. A outra... é apenas mais uma.
A diferença entre as duas pode ser justamente a diferença. Aquele algo mais em suas aulas. Às vezes é um jeito, uma postura, algo que não se aprende na faculdade.

É uma aula diferente. É um pequeno show que se dá para os alunos, tornando a disciplina ainda mais interessante, o que aumenta a participação em sala de aula e que, no final das contas, aumenta, e muito, as suas oportunidades de trabalho.

Dificuldades não faltam
Esse aprimoramento das aulas, apesar de vantajoso, não é fácil para o professor. Muitas vezes, os obstáculos vêm dos próprios colegas. A pedagoga especializada em psicodrama pedagógico, Isabel Parolin, autora do livro Pais Educadores: é Proibido Proibir? conta-nos o caso:

“Um dia desses eu estava dando uma aula e utilizei música para explicar o conteúdo. Um professor foi até a minha sala e disse: ‘Estou dando aula’. Como se o que eu estivesse fazendo não fosse aula. Mas acho que isso está mudando aos poucos. Os profissionais têm de mudar, pois até mesmo o mercado de trabalho já não está mais absorvendo professores acomodados.”

Valmir dos Passos Souza Araújo, que já apareceu aqui na Profissão Mestre com sua forma diferente de ensinar Química através de dramatizações, também já passou por situações semelhantes. Ele conta que há quatro anos, em uma unidade de ensino de uma escola na qual não leciona mais, mesmo sem ser professor da unidade, resolveu arregaçar as mangas e reativar o laboratório de Química que estava sendo usado apenas como depósito de carteiras velhas. “Com a ajuda dos alunos (nos horários das aulas de Química), removemos as carteiras do local, limpamos o laboratório, relacionamos as vidrarias e os equipamentos (que não eram poucos) e organizamos os reagentes químicos convenientemente. Em três semanas, o laboratório estava reativado. A partir daí, as aulas ocorriam no laboratório, no pátio e, numa ocasião, no jardim da escola. Resultado: Perdi a simpatia de alguns colegas!!”

Esqueçamos o final da história, fiquemos apenas com o bom exemplo do professor Valmir: o professor diferente, o show do educador, que acontece também em atitudes longe do quadro-negro. Mas por onde começar?

Aprimorar o que é importante – Não estamos sugerindo que você se torne um apresentador de televisão do dia para noite, que dê um show pelo show, que conte piadas sem parar. Acima de tudo, deve estar a sua disciplina. Essa maneira diferente de lecionar deve ser encarada como mais uma ferramenta à sua disposição, mais uma maneira de atrair a atenção dos seus alunos. E, principalmente, de abrir horizontes profissionais. Na enquete realizada por Profissão Mestre entre seus assinantes, quatro das seis características mais citadas exigem esse novo tipo de professor:

Criatividade
Alegria, ânimo
Vontade de tentar coisas novas
Capacidade de “falar a língua” dos alunos
Max G. Haetinger, pedagogo, autor do livros Criatividade – Criando Arte e Comportamento e Informática na Educação – Um olhar criativo e diretor do Instituto Criar (www.maxcriar.com), nota que não podemos confundir professor criativo com aula divertida.

“O professor pode fazer micagens e, no entanto, não desenvolver a criatividade. Não é porque a aula é alegre que a criatividade está sendo promovida. A “aula show” é um tipo de aprendizagem, mas, na minha opinião, não é a ideal”. Ele afirma que esse tipo de aula, muito comum nos cursinhos, não faz com que o aluno aprenda, mas que decore o conteúdo. E que, no fundo, a forma de ensinar continua sendo a mesma utilizada lá no ensino regular pelos professores que dão as aulas mais teóricas, com quadro, giz, caneta e caderno. “A diferença é que o professor de cursinho alegra o conteúdo. Mudar a educação é quebrar o paradigma do decorar. Os professores não podem ensinar para que os alunos decorem, mas para que aprendam as coisas, que saibam pensar e refletir, que desenvolvam a liderança, por exemplo”, conclui o professor Max.

O buraco é mais embaixo
As escolas também estão aprendendo a diferenciar o professor que consegue realmente fazer algo diferente daqueles que apenas empetecam as aulas. Inês Perna, psicóloga do Grupo Catho, empresa líder em recursos humanos, diz que as escolas e as empresas em geral procuram pessoas inovadoras, aquelas que procuram saída quando não têm recursos. E que, para encontrar esse profissional, até a forma tradicional de contratação de professores deve mudar. O preconceito é em relação a pessoas críticas demais, que costumam questionar tudo.

“A banca está mais focada no histórico do profissional, na formação acadêmica e no conteúdo. O processo de seleção para contratar os professores que dão show tem que ir além da banca, ter algo agregado que possa identificar o profissional criativo. É importante também avaliar a experiência prática, a criatividade para resolver problemas. Professores extremamente acadêmicos costumam ser ricos em conteúdo, porém com maior dificuldade de expressão. É importante prestar atenção na forma de se comunicar do profissional.”

Por enquanto, boa parte das escolas ainda está tateando, procurando encontrar a melhor maneira de achar esse professor que se destaca, que faz a diferença. Em outros setores da economia, os testes de seleção já procuram envolver a maior parte dos aspectos de uma pessoa. Bateria de perguntas, análise do que foi dito, do que ficou nas entrelinhas, dinâmica de grupo, entrevistas, testes e mais testes. Candidatos passam semanas sendo avaliados, medidos. Sempre se escolhe o melhor? Não, mas se dá ao contratante uma oportunidade de conhecer melhor vários aspectos do candidato antes de oferecer o emprego. Vale também para o professor que dá show. Não se permite mais que ele seja escolhido apenas devido ao currículo e por uma aula simulada para uma banca de professores. Há dezenas de outros aspectos a considerar: facilidade de trabalhar em grupo, organização, conhecimentos gerais, iniciativa, liderança. Uma escola só pode ser tão boa quanto a soma de seus professores. Prepare-se para esse novo mundo.

Há alternativas. Na Semco de Ricardo Sempler, por exemplo, os funcionários são escolhidos por seus colegas. O currículo é pré-requisito. Os aprovados batem um papo com seus colegas e com os possíveis subordinados. Aí, escolhem o novo empregado com base na intuição. “Fui com a cara da Sicrana”, “Fulano me passou boa segurança”, e por aí. Até hoje, essa maneira de selecionar funcionou muito bem.

O que é um show de professor
Em nossa pesquisa, o item mais votado foi criatividade, com 13,88% das respostas. Para o professor Max, criatividade nada mais é do que vivenciação. Do que viver. Há como não viver?

“Criar é vivenciar e tirar da sua experiência novas respostas, outros caminhos para a ação a seguir. Então, quanto mais velho, mais criativo eu serei? Talvez, pois o ato de criar depende das vivências. No entanto, apenas a passagem do tempo nem sempre fornece o feedback criativo em nossas ações, sendo também importante o modo como as vivenciamos. Pode-se passar a vida respondendo a estímulos de maneira criativa ou apenas reproduzindo padrões”, diz. Criatividade passa necessariamente por experimentar coisas novas, por não se acomodar em um só caminho, por se desenvolver e aprender coisas novas sempre.

Portanto, quando desenvolvemos a criatividade, melhoramos consideravelmente a nossa auto-imagem e a nossa auto-estima. Podendo discernir melhor as coisas que são importantes para nós, conseguimos gerar idéias novas e únicas a todo momento, o que é fundamental para o nosso desenvolvimento, completa Max. Essa criatividade responsável é que deve ser buscada pelo professor. Não é o cabelo verde, subir em cima da mesa, dançar com os alunos. É fazer o que for preciso para despertar o interesse e garantir a atenção da turma. Muitas vezes, isso é conseguido com um novo tipo de exercício, lápis e papel. Por que não?

Veja o que nos conta a professora Marli Cristina Jóia. No caso dela, a criatividade, o show, veio por meio de algumas enciclopédias. Sua turma de alunos do pré-escolar deveria aprender, naquele dia, sobre ninhos de pássaros. Levou então a criançada à biblioteca da escola, onde os volumes da enciclopédia já estavam separados. “Meus pequenos alunos ficaram maravilhados por terem acesso a um livro tão grosso! O Gabriel, um deles, foi logo perguntando se ele poderia ler aquele livro quando tivesse 18 anos. Respondi que ele já poderia começar, pois já é capaz de ler. Todos ficaram admirados! Eles queriam discutir, comparar, perguntar.” De volta à sala de aula, com a enciclopédia à tiracolo, os alunos se reuniram em volta da mesa da professora e começaram a copiar e a pintar os ninhos. Estavam tão à vontade que começaram a cantar uma música em sala. “Parecia mesmo que estavam em um ninho aconchegante”, diz a professora. “Permaneci boquiaberta observando a cena, a tranqüilidade com que tudo transcorria, nem pareciam estar na sala desenhando... pintando..., passei a refletir sobre a arte de transformar o saber em prazer, perplexa diante daqueles alunos integrados naquele momento, saboreando e também se emocionando... Há muito não via nada igual”.

Isso é criatividade. Isso é show. Dos melhores.

O que desenvolver
As características desejadas de um professor show têm a dificuldade de não serem cartesianas. Pode-se dizer, e comprovar, que se sabe tudo de Física, de determinado período de História. Mas como desenvolver criatividade, capacidade de trabalhar em grupo e outros? Algumas dicas:

CRIATIVIDADE

Leia muito, de grandes livros de Filosofia a bula de remédio. De vez em quando, compre uma revista de um assunto que não tenha nada a ver com você: skate, pescaria, tricô.
Faça caminhos diferentes para ir à escola, e preste atenção no que passa por você.
Nunca pare de se desenvolver. Mesmo que esteja satisfeito com sua forma de dar aula, desafie-se a sempre melhorar.
Converse com vizinhos e com pessoas de outros ramos de atividade, aprenda com elas.
Procure olhar tudo com os olhos de um alienígena. Por que as coisas ocorrem de determinada maneira? Por que determinado material didático está naquela posição? Será que não há uma maneira mais prática, fácil ou inteligente de organizar e usar aquilo?

CAPACIDADE DE TRABALHAR EM GRUPO

Seja voluntário de algum projeto que o obrigue a trabalhar com outras pessoas. Pode ser um mutirão para recuperar uma praça, um grupo de arrecadação de agasalhos para asilos ou qualquer outro que lhe interessar. O importante é que tal projeto tenha um objetivo claro e que você tenha de interagir com outras pessoas.
Pratique um esporte coletivo.
Em reuniões de condomínio, de pais e mestres ou em qualquer outra, tente identificar o que prejudica a boa comunicação e o entendimento do grupo: acusações, mudanças bruscas de opinião, pessoas que só querem aparecer. Depois que você souber identificar essas pessoas e ações prejudiciais ao grupo, basta atuar para impedir que elas apareçam nas reuniões de trabalho das quais você participa.
Faça um curso de negociação. Trabalhar em grupo tem muito a ver com o que você cede, o que você se compromete a fazer e como chegar a um acordo positivo no final.

ALEGRIA E ÂNIMO

Invista em um livro engraçado – de piadas, de charges ou cartuns e similares. Antes de um encontro ou aula potencialmente estressante, leia algumas páginas. Assim você relaxará seus nervos e isso pode ajudá-lo a criar uma frase engraçada que cortará a tensão do encontro, ajudando todos a encontrar a melhor solução.
Lembre-se sempre dos motivos pelos quais você quis ser professor. O que o motiva, a sua alegria de lecionar.

VONTADE DE TENTAR COISAS NOVAS

Certifique-se de que a direção apóia novidades, e de que tem consciência que, como toda novidade, algumas não irão funcionar da maneira como se espera. Caso sua escola queria um professor que crie desde que sejam idéias à prova de falha, desista. Não funciona dessa maneira.
Entenda que você nunca vai ter informações suficientes para tomar uma decisão 100% segura.
Comprometa-se com uma data para começar o seu novo projeto. Nada pior que investir massa cinzenta e tempo e não tirar a idéia do papel.

CAPACIDADE DE “FALAR A LÍNGUA” DOS ALUNOS

Assista programas infanto-juvenis na televisão. Seu objetivo não é tanto pegar as gírias, mas prestar atenção aos assuntos que são mais abordados. Não é tanto usar o vocabulário dos jovens, mas entender o que os está preocupando no momento.
Jornais são outra grande fonte de informação sobre seus alunos, sempre estão publicando pesquisas sobre o comportamento e a cabeça dos mais jovens. Acompanhe esses estudos de perto.
Procure conhecer pessoas que trabalham em creches, hotéis infantis ou colônias de férias. Peça dicas sobre o que incomoda o pessoal mais jovem.

TEATRO E AULA

Em 2004, o Senac de São Paulo oferece o Curso de Dramatização para Professores. O ator, professor, locutor e diretor de teatro Augusto Rocha diz que há uma certa resistência dos professores, vencida logo nas primeiras aulas: “Eles ficam com um pouco de medo no começo, falam ‘ah, ficar fazendo teatrinho...’, aquele aspecto negativo, pejorativo, mas logo percebem que não é isso não. O material de apoio é muito bom, com textos literários de bom nível, então eles começam a perceber a qualidade do projeto.” Ele sugere, para que o aprimoramento seja um processo contínuo, que o professor faça mensalmente uma atividade de dramatização.

E, para os interessados, ele reafirma: o pessoal não fica fazendo “teatrinho”. Segundo Augusto, são abordados a questão vocal, corporal, o trabalho com o discurso, o pensamento lógico, aprender a trabalhar o ritmo da fala, o tom, a modulação tonal, a modulação de velocidade, a de intensidade. Visite o site: www.sp.senac.br

UM SHOW DE PROFESSOR NAS AULAS

Em A Sociedade dos Poetas Mortos, Robin Williams faz o tipo de professor que as escolas brasileiras procuram hoje. Pena que a personagem do filme estava adiantada quase um século, e, portanto, não conseguiu destaque em sua carreira. Conseguiu, entretanto, tocar os alunos e mudar seu modo de ver o mundo. Veja algumas dicas do filme para você:

Ensine-os a pensar. Assim, você não apenas dá um tesouro que será usado a vida inteira, mas facilita também o aprendizado.
Use experiências e qualidades dos próprios alunos em suas aulas.
Surpreenda-os.
Descubra qual a “personalidade” da sua turma. Cada sala tem uma maneira preferida de trabalhar, principalmente se há um “núcleo” de alunos que já está junto há tempos. Encontre o rosto de sua turma.

PESQUISA

Quais são as principais características que a sua escola procura em um professor?

Criatividade

13,88%
Capacidade de trabalhar em grupo 11,82%
Alegria, ânimo 9,01%
Vontade de tentar coisas novas 9,01%
Conhecimento técnico 7,88%
Capacidade de “falar a língua” dos alunos 7,13%
Capacidade de adaptação à metodologia da escola 6,38%
Capacidade de administrar o tempo e seguir cronogramas 6,19%
Capacidade de improvisar, de “sair do roteiro” 6,00%
Outros 22,7%
FONTE: Profissão Mestre

COMO ENCONTRAR O PROFESSOR CERTO

Na entrevista, é importante observar as expressões corporais do candidato, como ele relata seu histórico, cotidiano e formas de dar aula.
Uma entrevista informal, com perguntas abertas, ajuda a sentir e a obter essas respostas. Supor situações para que o candidato diga como resolver também é uma forma de conhecê-lo.

Fonte: www.profissaomestre.com.br

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Volta as aulas - 10 maneiras de economizar no material escolar


O que fazer para que a compra do material escolar não vire um pesadelo nesse início de ano? Veja as dicas


Ir às compras de material escolar sem seu filho é uma ótima maneira de não ter gastos excessivos

O ano mal começou, os presentes de Natal ainda estão sendo pagos e você já tem novas compras a fazer: o material escolar. Para quem tem filhos, o material didático é uma despesa obrigatória no mês de janeiro. As escolas costumam enviar as listas de livros e de outros materiais, como cadernos, cola, tesoura, borracha. Há famílias que pegam a lista, vão até uma livraria ou papelaria e compram tudo ali mesmo. Mas o que muitos pais não sabem é que a compra do material nem sempre precisa representar um rombo no orçamento familiar.

"É claro que a Educação dos filhos deve ser prioridade para os pais, mas nem por isso é preciso gastar exageradamente com o material escolar", afirma o educador financeiro Reinaldo Domingos, autor dos livros "O Menino do Dinheiro" e "Terapia Financeira". De acordo com ele, há diversas maneiras de economizar - e muito - na hora de adquirir o material que crianças e adolescentes usarão ao longo do ano na escola. Antes de ir às compras, confira abaixo dez dicas para diminuir os gastos com livros, cadernos e mochilas nesse início de ano.

Se seu filho estudo em escola pública leia:
O material não chegou e agora?

Para ler, clique nos itens abaixo:

1 - Faça um levantamento de tudo o que já tem em casa
O primeiro passo é pegar a lista fornecida pela escola e riscar tudo o que você já tem em casa. Materiais como tesoura, lápis de cor, compasso, régua, entre outros, não estragam e podem ser reaproveitados de um ano para o outro. Se você tem filhos em anos diferentes, o mais novo também pode usar livros didáticos que já foram do mais velho, desde que a professora não tenha adotado um livro diferente. "É preciso fazer uma análise criteriosa do que a escola pede e do que sobrou dos anos anteriores. Em geral, as famílias já têm de 10% a 30% do que está na lista", afirma o educador financeiro Reinaldo Domingos.

2 - Recicle materiais
Depois de fazer o levantamento do que já tem e casa e pode ser reaproveitado, é hora de verificar o que pode ser reciclado. Uma boa ideia é customizar cadernos antigos que não foram totalmente usados. Se eles forem em espiral, você pode desmontá-los, juntar as folhas não utilizados de mais de um caderno, remontá-los, fazer uma capa nova - tudo com a ajuda da criança. Além de ser uma boa forma de economizar, reciclar materiais antigos tem outras vantagens. "A reciclagem desenvolve o espírito lúdico e ajuda a preservar o meio ambiente, o que pode ser mais um incentivo para as crianças", diz o educador financeiro Reinaldo Domingos.


3 - Organize um projeto de troca de livros na escola

Assim como você, outros pais e mães estão enfrentando o mesmo problema nesse início de ano: a preocupação com os custos do material escolar, principalmente aqueles que têm mais de um filho. Uma boa maneira de atenuar os gastos é organizar um projeto de troca de livros em parceria com a escola. No Colégio Pio XII, em São Paulo, o projeto Bibliotroca funciona há seis anos e tem como foco, além da economia, o incentivo à sustentabilidade e à leitura. "Os livros raramente serão utilizados novamente após o ano letivo. É um investimento na Educação e não na aquisição da obra em si. Se podemos compartilhar esses livros, não há porque mantê-los ou, o que é ainda pior, jogá-los no lixo", diz Mary Elizabeth Hine, coordenadora do projeto, que conta já ter economizado R$ 1,5 mil na compra do material dos três filhos graças às trocas feitas na escola.

4 - Faça uma reunião familiar
Depois de reaproveitar o material que sobrou do ano anterior e, se possível, trocar livros na escola, é hora de fazer uma reunião familiar. Pais e filhos devem decidir juntos quais serão os planos da família para o ano que está começando. Vocês podem planejar uma viagem, a aquisição da casa própria ou mesmo uma televisão nova. O importante é que os filhos façam parte dos planos e, se for o caso, entendam que terão de se privar de alguns pequenos luxos para que a família consiga viabilizá-los. Nessas horas, vale explicar por que uma mochila de grife pode ser muito mais cara do que uma mochila mais simples, embora muitas vezes a qualidade seja semelhante. "Participando dos planos da família e entendendo que há bons motivos para economizar, crianças e adolescentes tendem a aceitar com mais facilidade quando os pais sugerem a compra de um material um pouco mais barato", afirma o educador financeiro Reinaldo Domingos.

5 - Faça uma pesquisa na internet
Antes de ir para a rua, é importante fazer uma pesquisa exaustiva na internet, de acordo com o educador financeiro Reinaldo Domingos. Entre em sites como o Bondfaro (www.bondfaro.com.br) e o Buscapé (www.buscape.com.br) e dê uma olhada nos preços. Faça tabelas para se organizar melhor. Esse passo é necessário para que você saiba se os preços que vai encontrar na rua estão bons ou ruins, mas não significa que você deva comprar pela internet. Após pesquisar na web e nas lojas, você avalia onde a compra será mais vantajosa. Mas preste atenção ao prazo de entrega e ao valor cobrado pelo frete nas lojas online. Outra desvantagem da internet é a impossibilidade de pechinchar, que é sempre uma arma poderosa na hora de conseguir o melhor preço.

6 - Junte-se a outros pais
Converse com as famílias dos colegas de seu filho e organizem-se para comprar o material juntos. Façam uma reunião para definir o que cada um precisa. Depois disso, vocês podem escolher um representante para fazer as compras ou mesmo ir em grupo. Quanto maior a quantidade de material a ser adquirido, maior é o seu poder de barganha. Um gerente ou um funcionário de loja dificilmente vai querer perder uma venda de material escolar para cinco crianças, por exemplo. Comprando em grande quantidade, portanto, você tem mais poder para negociar - no varejo ou até mesmo no atacado. "É possível economizar de 10% a 20% comprando no atacado", calcula o educador financeiro Reinaldo Domingos. Outra boa ideia é reunir todos os pais da turma do seu filho e tentar comprar os livros diretamente com as editoras. Adquirindo muitos exemplares de uma só vez, é possível conseguir descontos.

7 - Procure zonas de comércio popular
Toda cidade grande tem sua zona de comércio popular. Em São Paulo, a mais conhecida é a Rua 25 de Março. No Rio de Janeiro, é possível encontrar preços mais baixos no Mercadão de Madureira. "Nessas horas, sair das zonas de classe A e B pode representar uma boa economia", afirma o educador financeiro Reinaldo Domingos. Por isso, se o objetivo for economizar, esqueça o shopping center. Organize-se e escolha um dia para ir às compras. Se possível, vá pela manhã, pois as zonas de comércio popular costumam receber um grande fluxo de consumidores em busca de preços baixos. Em geral, as manhãs são (um pouco) mais tranquilas.

8 - Vá às compras sozinho(a)
Se ir ao supermercado com crianças já é complicado, imagine comprar material escolar. As crianças em geral são mais vulneráveis aos apelos publicitários e, diante de tanta oferta de material feito exatamente para seduzir esse público, é inevitável: ela vai pedir a mochila da princesa, o caderno do super-herói e muita coisa que talvez nem esteja na lista. "Não se deixe levar pelos desejos dos seus filhos, que vão querer comprar produtos da moda e que contenham imagens de artistas ou personagens de sucesso", recomenda o educador financeiro Reinaldo Domingos.

9 - Pechinche
"Quando entrar na loja, é importante perder a timidez e pechinchar mesmo", diz o educador financeiro Reinaldo Domingos. Segundo ele, deve-se entrar na loja com tranquilidade, conversar com o vendedor, perguntar o seu nome, elogiar a loja e, assim estabelecer, uma relação de confiança com o ele. Depois de separado todo o material que pretende comprar, é a hora de tentar um desconto. Pergunte quanto custa à vista e a prazo e tente conseguir condições de pagamento melhores. E não pense que são apenas lojas de bairro que podem dar descontos. Dependendo do valor da compra, grandes redes também oferecem preços mais baixos. Por isso, não economize na pechincha.

10 - Compre o material em partes
Se a lista da escola do seu filho for muito extensa e representar um custo muito alto para o seu orçamento familiar, uma boa alternativa é comprá-lo em partes. Converse com a professora dele e descubra o que será utilizado no primeiro semestre e o que vai ficar para o segundo. Assim, você pode comprar apenas uma parte do material agora e deixar a outra parte para julho. De acordo com o educador financeiro Reinaldo Domingos, parcelar a compra do material pode atenuar o impacto da despesa com o material escolar sem representar prejuízo para o desempenho da criança ou adolescente na escola.

Fonte: www.educarparacrescer.abril.com.br

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Dispraxia


A dispraxia é comumente referida como a "síndrome da criança desajeitada".


A força muscular, a coordenação e as capacidades físicas são reduzidas em comparação com as outras crianças da mesma idade. Isso muitas vezes pode levar a problemas na escola e comportamento agressivo.

O diagnóstico é importante porque pode fornecer uma explicação para o comportamento do seu filho e para os seus problemas de aprendizagem. Depois do diagnóstico, um programa de exercícios graduados pode ser formulado por um dos nossos especialistas fisioterapeutas pediátricos. Este programa será destinado a reforçar, a coordenação eo equilíbrio.

A fisioterapia adequada pode aumentar a confiança do seu filho independente e melhorar o seu comportamento em casa e na escola.

Acredita-se que a dispraxia afecta de 8% a 10% da população em algum grau, e 2% severamente. A dispraxia é uma redução na organização do movimento, como consequência da informação do cérebro ser incorrectamente processada ou transmitida.

A dispraxia é descrita como tendo dois elementos principais:

- Dificuldade de planeamento de uma sequência de movimentos coordenados.

- Dificuldade de execução de um plano, mesmo que seja conhecido.



Os sintomas de dispraxia pode ser visto em uma idade precoce. (Bebés)

- Irritados e podem ter problemas de alimentação

- São lentos a atingir metas de desenvolvimento

- Evitam tarefas que exigem destreza manual.

Dos 3 aos 5 anos de idade


- Se a dispraxia não for identificada, pode afetar a vida de uma criança de escola, causando frustração crescente e baixa auto-estima.

- Muitas crianças com dispraxia demonstram alguns dos seguintes tipos de comportamento:

- Incapacidade de ficar quieto (pés balançando, batendo os pés, palmas)

- Voz estridente

- Temperamento alterado ( ira )

- Colidem com objectos e caiem

- Sujam-se muito o comer em comparação com crianças da mesma idade.

- Muitas vezes as crianças com dispraxia preferem comer com os dedos e freqüentemente derramam bebidas

- Evitam brincar com quebra-cabeças ou blocos de construção

- Falta de espírito imaginativo e criativo

- Dificuldade em segurar um lápis ou brincar os recortes com uma tesoura. Habilidades de desenho pobre em comparação com crianças da mesma idade

- Rejeitado por seus pares, as crianças podem preferir companhia de adultos

- Fruição dos estímulos sensoriais (ruídos altos, vestida com roupa nova)

- Pode ser lento para responder e ter problemas com a compreensão de instruções verbais

- As tarefas são muitas vezes deixadas inacabadas devido à diminuição da concentração

- A lateralidade esquerda ou direita não é totalmente estabelecida

- Existem dificuldades linguísticas

Aos 7 anos

Problemas na criança dispraxia podem incluir:

- Dificuldades de adaptação às rotinas estruturadas da escola

- Dificuldades nas aulas de Educação Física em comparação com os pares

- Geralmente lenta o vestir-se, incapaz de amarrar os cordoes

- Dificuldades em coordenar o uso de uma faca e de um garfo

- Caligrafia ruim

- Habilidades de desenho diminuídas

- Redução da concentração e das habilidades de escuta

- Lentas nos trabalhos de escola

- Facilmente angustiado e sempre emocional

- Incapacidade de estabelecer relacionamentos com colegas

- Dificuldade em dormir

Fonte: www.avcfisio.com