sábado, 29 de janeiro de 2011

O que são as Necessidades Educativas Especiais?


O que é uma criança excepcional?

Várias tentativas têm sido feitas no sentido de definir o termo criança excepcional e todas, devem ser ainda bastante elaboradas para que possam ser compreendidas.



Algumas pessoas utilizam esse termo para se referirem a uma criança particularmente inteligente ou a uma criança com talentos pouco comuns. No entanto, o termo tem sido geralmente aceite para designar tanto a criança deficiente quanto a talentosa. Para os presentes objetivos definimos como criança excepcional aquela que difere de criança típica ou normal por:



Características mentais
capacidades sensoriais
Capacidades neuro-motoras ou físicas
Comportamento social
Capacidades de comunicação
Deficiências múltiplas.



Essas diferenças devem ser suficientemente notáveis a ponto de requerer a modificação das práticas escolares, ou de necessitar serviços de educação especiais, para possibilitar o desenvolvimento até à sua capacidade máxima.

Mas essa é uma definição bastante geral, que levanta uma série de questões.

O que é uma criança típica ou normal?

Que grau de desvio requer educação normal?

Qual é o papel do ambiente na definição?

O que é educação especial?


Se definirmos uma criança excepcional como aquela que se desvia da norma do seu grupo, temos então muitos tipos de excepcionalidades.

As crianças são consideradas educacionalmente excepcionais somente quando as suas necessidades exigem a alteração do programa, isto é, quando os desvios do seu desenvolvimento atingem um tipo e um grau que requerem providências pedagógicas desnecessárias para a maioria das crianças.


As crianças excepcionais são com frequência agrupadas para facilitar a comunicação entre os profissionais. É comum encontrar-se a seguinte classificação:



Desvios mentais:
Intelectualmente superiores
Lentas quanto à capacidade de aprendizagem

Deficiências sensoriais:
Deficiências auditivas
Deficiências visuais

Desordens de comunicação:
Distúrbios de aprendizagem
Deficiências da fala e da linguagem

Desordens de comportamento:
Distúrbio emocional
Desajustamento social

Deficiências múltiplas e graves:
Paralisia cerebral e retardamento mental
Surdez e cegueira
Deficiências físicas
Intelectuais graves


Fonte: www.educ.fc.ul.pt

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Você sabe qual é a origem da arroba ( @ )?


Origem de alguns símbolos

Na idade média os livros eram escritos pelos copistas à mão. Precursores da taquigrafia, os copistas simplificavam o trabalho substituindo letras, palavras e nomes próprios, por símbolos, sinais e abreviaturas. Não era por economia de esforço nem para o trabalho ser mais rápido (tempo era o que não faltava naquele tempo). O motivo era de ordem econômica: tinta e papel eram valiosíssimos.

Foi assim que surgiu o til (~), para substituir uma letra (um "m" ou um "n") que nasalizada a vogal anterior. Um til é um enezinho sobre a letra, pode olhar.

O nome espanhol Francisco, que também era grafado "Phrancisco", ficou com a abreviatura "Phco." e "Pco". Daí foi fácil Francisco ganhar em espanhol o apelido Paco.

Os santos, ao serem citados pelos copistas, eram identificados por um feito significativo em suas vidas. Assim, o nome de São José aparecia seguido de "Jesus Christi Pater Putativus", ou seja, o pai putativo (suposto) de Jesus Cristo. Mais tarde os copistas passaram a adotar a abreviatura "JHS PP" e depois "PP". A pronúncia dessas letras em seqüência explica porque José em espanhol tem o apelido de Pepe.

Já para substituir a palavra latina et (e), os copistas criaram um símbolo que é o resultado do entrelaçamento dessas duas letras : &. Esse sinal é popularmente conhecido como "e comercial" e em inglês, tem o nome de ampersand, que vem do and (e em inglês) + per se (do latim por si) + and.

Com o mesmo recurso do entrelaçamento de suas letras, os copistas criaram o símbolo @ para substituir a preposição latina ad, que tinha, entre outros, o sentido de "casa de".

Veio a imprensa, foram-se os copistas, mas os símbolos @ e & continuaram a ser usados nos livros de contabilidade. O @ aparecia entre o número de unidades da mercadoria e o preço - por exemplo: o registro contábil "10@£3" significava "10 unidades ao preço de 3 libras cada uma". Nessa época o símbolo @ já ficou conhecido como, em inglês como at (a ou em).

No século XIX, nos portos da Catalunha (nordeste da Espanha), o comércio e a indústria procuravam imitar práticas comerciais e contábeis dos ingleses. Como os espanhóis desconheciam o sentido que os ingleses atribuíam ao símbolo @ (a ou em), acharam que o símbolo seria uma unidade de peso. Para o entendimento contribuíram duas coincidências:

1 - a unidade de peso comum para os espanhóis na época era a arroba, cujo "a" inicial lembra a forma do símbolo;
2 - os carregamentos desembarcados vinham freqüentemente em fardos de uma arroba. Dessa forma, os espanhóis interpretavam aquele mesmo registro de "10@£3" assim : "dez arrobas custando 3 libras cada uma". Então o símbolo @ passou a ser usado pelos espanhóis para significar arroba.

Arroba veio do árabe ar-ruba, que significa "a quarta parte": arroba (15 kg em números redondos) correspondia a ¼ de outra medida de origem árabe (quintar), o quintal (58,75 kg).

As máquinas de escrever, na sua forma definitiva, começaram a ser comercializadas em 1874, nos Estados Unidos (Mark Twain foi o primeiro autor a apresentar seus originais datilografados). O teclado tinha o símbolo "@", que sobreviveu nos teclados dos computadores.

Em 1872, ao desenvolver o primeiro programa de correio eletrônico (e-mail), Roy Tomlinson aproveitou o sentido "@" (at), disponível no teclado, e utilizou-o entre o nome do usuário e o nome do provedor. Assim "Fulano@Provedor X" ficou significando "Fulano no provedor X".

Em diversos idiomas, o símbolo "@" ficou com o nome de alguma coisa parecida com sua forma, em italiano chiocciola (caracol), em sueco snabel (tromba de elefante), em holandês, apestaart (rabo de macaco); em outros idiomas, tem o nome de um doce em forma circular: shtrudel, em Israel; strudel, na Áustria; pretzel, em vários países europeus.

Reinaldo Pimenta

Do livro: "A Casa da Mãe Joana"
Texto divulgado no E-zine: Livre Pensar, Ano II, Número 356, de 15 de julho de 2003, editado por Ivaldo Gomes, João Pessoa/PB, e enviado pelo mesmo.

Site: www.blocosonline.com.br

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Aproveite as férias para estudar línguas gratuitamente e de forma divertida!


Descansando e aprendendo

Durante as férias, música, cinema e internet podem ser importantes aliados para ampliar o conhecimento

Falar outra língua, além do português, é praticamente obrigatório. Mas muita gente não tem grana para pagar um curso e não quer nem ouvir falar disso, agora que as férias vão começar. Sabia que é justamente nas férias que muita gente aproveita para começar a aprender uma língua? Sim, porque nesse período, quando estamos relaxadas e livres de compromissos, o tempo rende mais, a motivação é maior, ficamos mais livres e podemos descobrir um jeito só nosso de aprender. Quer saber como?


Ouça e traduza:
É possível aprender muito além dos livros. Basta dar asas à curiosidade. Ouça seus ídolos e procure saber o que diz a letra das músicas. Vai render mais se, em vez de pegar a tradução na internet, você tentar traduzir sozinha, usando um dicionário.

Só meia hora:
Quem quer consegue. Basta não se entregar à preguiça e não desistir na primeira dificuldade. Se você resolveu aprender inglês, por exemplo, dedique um tempo específico do seu dia para isso. Que tal meia horinha todo dia?

Perca a vergonha:
Fale as palavras no idioma que está aprendendo! Errar a pronúncia é comum e, quanto mais você falar, mais aprenderá. Não ter o entendimento total de uma sentença também é normal. Nesse caso, o ideal é tirar suas dúvidas com quem sabe.


Intercâmbio:
Faça intercâmbio se tiver oportunidade. Se não, faça amigos em outros países via internet. Aproveite o Skype e o MSN! Vai ser bom testar o que já aprendeu.

Cursos online:
Weblínguas: Envia lições por e-mail de espanhol, inglês e francês.
Livemocha: Oferece cursos de mais de 90 línguas diferentes.
USA Learns: Trabalha leitura, escrita e pronúncia em inglês.
Online Universities: Ensina línguas diferentes, como aramaico e dialetos africanos.

Eu aprendi!
Luiza Tomasuolo, de 17 anos, conta como começou a aprender inglês: "Minhas irmãs mais velhas viam filmes legendados e eu não conseguia ler rápido como elas. Comecei a prestar atenção no que estavam falando. Tinha 10 anos e não entendia nada. Com o tempo, fui pegando uma coisa ou outra. Depois, comecei a traduzir músicas e conversar com pessoas de outros países no MSN. Hoje eu ouço, falo e entendo. Entrei esse ano para uma escola de inglês e consegui pular dois anos de curso."

Fonte: www.educarparacrescer.abril.com.br

sábado, 22 de janeiro de 2011

Férias sem televisão


Dicas espertas para seus filhos aproveitarem a pausa com atividades variadas, muito descanso e sem exagerar no uso do videogame e do computador


Não encher a criança de compromisso mas também mantê-la ocupada é o segredo

Férias. Para as crianças, é um dos períodos de descanso do ano. Agora é esquecer um pouco a escola e só pegar em cadernos daqui a um mês. Essa mamata toda, porém, assusta um pouco os pais. O que fazer com os pimpolhos em todo o tempo livre? A preocupação é justificada, mas a boa notícia é que existem, sim, diversas formas interessantes de entreter a garotada e, de bônus, ainda reforçar os laços familiares. Só é preciso um pouco de dedicação, isto é, nada de largar a tarefa para o playground do prédio e os fiéis companheiros eletrônicos - videogame, TV e computador.

"O segredo é não encher a criança de compromissos e, ao mesmo tempo, também não a deixar totalmente desorientada", aconselha a psicopedagoga Tânia Ramos Fortuna. O ideal, portanto, seria programar viagens, passeios culturais, visitas aos amiguinhos e afins, mas sem lotar os dias de seu filho a ponto de nunca deixá-lo sozinho e livre para escolher o que quer fazer. "As crianças não são senhoras de seu tempo e, hoje, acabam às vezes escravizadas até pelo prazer, com tantas idas a lanchonetes, cinema e festinhas. Os pais podem e devem co-responsabilizar os filhos por suas férias, perguntando a eles o que querem fazer", complementa Tânia, que é coordenadora do curso de extensão "Quem quer brincar?", da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

O equilíbrio também é bem-vindo na seleção de atividades. Dias de chuva pedem brincadeiras indoor? Pois nos dias de sol não deixe de ir andar de bicicleta no parque. O Ano Novo na praia reunirá a família toda? Invente jogos coletivos, que podem ser muito divertidos - mas, na volta, deixe a criança um pouco isolada, para que tire proveito também da introspecção e de sua própria imaginação.

Quer dicas mais específicas? O Educar para Crescer conversou com especialistas e reuniu sugestões exclusivas para as férias de seus filhos. Aproveite!

1) Diversão em família: As férias são uma boa oportunidade de a criança conviver com os parentes e ter novas experiências e aprendizados

2) Diversão na vizinhança: Nada de TV, as crianças podem aprender muito mais nas férias ao explorar a vizinhança

3) Diversão com seus filhos: Sugestões de atividades e brincadeiras para aproximar você de seus filhos

4) Diversão com os livros: Como fazer com que os livros também façam parte das férias sem que a leitura se torne tarefa chata

5) Diversão à moda antiga: Esconde-esconde, corre-cotia, passa-anel... Lembra as brincadeiras da sua infância? Elas são ótimas para tirar as crianças da frente da TV!

6) 10 brinquedos eletrônicos que as crianças adoram: De laptop infantil a globo interativo, de sudoku a minimesa de música: idéias para fazer a alegria da garotada

7) 10 brinquedos que você pode fazer: Pipa, cinco marias, pé de lata... como fazer brinquedos artesanais para as crianças

8) 10 sugestões para presentear bebês: Cada fase do desenvolvimento infantil permite que os pequenos aprendam (e muito) com vários modelos

9) Férias no museu: Saiba quais são as 20 atrações mais educativas do Brasil


Fonte: www.educarparacrescer.abril.com.br

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Motivação e Prática da Educação Física


Na relação ensino-aprendizagem, em qualquer ambiente, conteúdo ou momento, a motivação para esta tarefa constitui-se um dos elementos centrais para sua execução bem sucedida.

Constantemente, indaga-se o que uma pessoa pretende, o que influencia sua decisão, o que será importante para ela naquele momento, naquela circunstância.
Vários fatores motivam o ser humano, em seu dia-a-dia, tanto de forma interna como de forma externa. A força de cada motivo e seus padrões ocorrem, influenciam e são inferenciados pela maneira de perceber o mundo que cada indivíduo possui.
Um dos principais fatores que interferem no comportamento de uma pessoa é, indubitavelmente, a motivação, que influi, com muita propriedade, em todos os tipos de comportamentos, permitindo um maior envolvimento ou uma simples participação em atividades que se relacionem com: aprendizagem, desempenho e atenção.
No tocante à Educação Física, a situação parece semelhante, pois pode-se dizer que depende muito das aspirações dos alunos para que um determinado elemento motivacional tenha uma função positiva, ou seja, um aluno pode se sentir mais motivado ao praticar basquetebol, e outro pode sentir o mesmo com relação ao voleibol.
Cabe também, uma observação ao educador, em qualquer que seja sua feição (técnico, professor, instrutor, dirigente, familiar, ...) sua personalidade, sua aparência, naturalidade, dinamismo, entusiasmo pelo trabalho, bom humor, cordialidade, disposição são importantes fatores motivacionais observados por quem os cerca.
MACHADO (1995) cita que muitos são os motivos responsáveis pelo bom desenvolvimento e desempenho na aquisição e manutenção de habilidades. Existem vários tipos de atividades e nem todas envolvem o movimento muscular (ouvir uma aula teórica é uma atividade diferente de participar de um debate, jogar futebol ou dramatizar um texto).
Geralmente as atividades que requerem maior participação, com mais movimentos, concentram maior número de motivos dos participantes, despertando maior interesse e desafio, o que por si só é estimulante e motivador.
Uma preparação psicológica bem programada e bem administrada em atividades de rotina, conseguirá trabalhar o nível motivacional, a aquisição de maior confiança, o equilíbrio emocional e, o indivíduo munido dessas qualidades poderá transpor as demais barreiras de desempenho, como os problemas com: adversários, ambiente, arbitragem, integração com o grupo, personalidade e preparo físico.
Para MAGGIL (1984) a motivação é importante para a compreensão da aprendizagem e do desempenho de habilidades motoras, pois tem um papel importante na iniciação, manutenção e intensidade do comportamento. Sem a presença da motivação, os alunos em aulas de Educação Física, não exercerão as atividades ou então, farão mal o que for proposto.
O professor de educação Física deseja "motivar" seus alunos para o esporte, e quando leva isto a sério, procura direcionar seus alunos para a prática de maneira que venham a praticá-la também fora das aulas obrigatórias. Também é preciso considerar que entre os objetivos relevantes do ensino moderno desta disciplina, está o preceito da Educação Física Permanente, isto é, como promoção e motivação da prática dos esportes para o resto da vida. Segundo COSTA (1989) o interesse na atividade esportiva não deve acabar com término do período escolar, com acontece, ainda hoje, com muitos adolescentes. Ao contrário, o esporte deve constituir um campo de ação e de vivência interessante e atraente para o homem. A isto se pode acrescentar que o esporte não deve ser uma prática por mera obrigação, mas sim que tenha características prazerosas.
É função do professor de Educação Física, quando deseja motivar seus alunos para a prática permanente dos esportes, observar os seus objetivos, fazer o possível para criar valores de estímulos positivos e atraentes ao maior número de participantes ou até para todos os alunos.
A motivação no esporte depende da estrutura da personalidade do atleta, sobretudo de como e em que medida se convertem algumas necessidades esportivas relevantes em alguma característica da estrutura deste indivíduo. O desenvolvimento intelectual é um forte aliado do desportista que busca o sucesso; nesta dimensão a visão da necessidade e utilidade da prática esportiva, relacionando o envolvimento do treinamento físico com questões de ordem geral, as funções socializadoras, as funções compensadoras no esporte. Considerando que o reforço intelectual da motivação no esporte requer um determinado nível intelectual, é compreensível que este esforço possua uma maior importância entre pesquisadores da Psicologia do Esporte do que propriamente entre os esportistas ou dirigentes.
DE MARCO & JUNQUEIRA (1993) consideram que cabe observar que a motivação nos esportes é determinada, por um lado, pelas possibilidades específicas do esporte como campo de ação e de vivência, e por outro lado, pela influência dos aspectos motivacionais específicos da personalidade. Esse últimos ultrapassam de longe os limites do esporte.
Continuam dizendo que "as motivações dos atletas tem sido classificadas de diversas maneiras, incluindo desde as necessidades fisiológicas ou psicológicas básicas até a influência de fatores decorrentes da vida em sociedade. Além do mais, as motivações podem ser resultado da natureza intrínseca da tarefa ou do prêmio, tanto social como material.
Muitas correntes novas na pesquisa da motivação trazem informações úteis para técnicos e atletas, tais como as tentativas de analisar a motivação no esporte e o estudo dos processos cognitivos que formam as "estruturas" motivacionais nos indivíduos quando desempenham alguma atividade em situações que visam sucesso" (p. 89-90).
O papel mais importante desempenhado pelo técnico é o de motivador. Fazendo com que um treinador sensível esteja consciente das necessidades de seus atletas, este mesmo treinador deve conhecer uma grande variedade de técnicas motivacionais e achar a combinação ideal para resultados produtivos. As atitudes do treinador devem se ajustar a cada pessoa, pois os conceitos de incentivo e desempenho ótimo são subjetivos e particulares.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
COSTA, L. P. 1989). Questões da Educação Física Permanente. Rio de Janeiro: EDUSRJ.
DE MARCO, A. & JUNQUEIRA, F. C. (1993). Diferentes tipos de influências sobre a motivação de crianças numa iniciação esportiva. IN PICCOLO, V. L. N. (org.), Educação Física Escolar: ser ou não ter? Campinas, SP: Editora da UNICAMP.
MACHADO, A. A. (1995). Importância da Motivação para o Movimento Humano. In Perspectivas Interdisciplinares em Educação Física. S.B.D.E.F..
MAGGIL, R. A. (1984). Aprendizagem motora. Conceitos e Aplicações. São Paulo: Editora Bles Cher.

Texto do Professor Fernando César Gouvêa
Professor de Educação Física e Mestre em Psicologia do Esporte.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

A importância da informática


A informática sem dúvida alguma esta presente em todos os lugares, onde a cada ano que passa ela cresce ainda mais, e vem sendo bastante exigida no mercado de trabalho.
O ramo da informática está muito promissor e promete ser ainda mais.
O mundo da informática, nada mais é do que uma ciência, que estuda as leis da informação, essa nova ciência é chamada de cibernética e é bastante complexa, onde para uns é um verdadeiro paraíso, já para outros é impossível de saber tudo, mas a necessidades de ter pelos ao menos noções básicas de informática, faz com muitas pessoas procurem por cursos, para terem alguma noção e saber ao menos o básico de tal ciência. Cursos de informática estão espalhados por todo Brasil, e podem ser encontrados em escolas particulares ou através de projetos de inclusão social que possibilitam ensinar conceitos da informática, a quem não tem condições de arcar com custos de um curso.

A importância dos Cursos Profissionalizantes


Esses cursos são ideais para quem deseja o ingresso imediato no mercado de trabalho, pois oferecem uma qualificação profissional e, em geral, são de curta duração.

Atualmente o mercado de trabalho está bastante concorrido, onde até mesmo quem possui curso superior está ficando para trás, é claro que uma faculdade conta e muito, na hora de escolher um bom funcionário para trabalhar em determinado lugar, mas hoje em dia o que as empresas contratantes estão realmente visando é o potencial dos indivíduos á um cargo. Para que as pessoas possam alcançar um patamar mais elevado e consiga se destacar em meio a multidão é preciso que indivíduo interessado em obter um bom emprego, faça cursos de qualificação, que o capacite para desenvolver várias funções, ou até se qualifique em uma área especifica, pois isso é garantia de sucesso e melhores horizontes na hora de adentrar, regressar ou permanecer no mercado de trabalho, que se encontra muito exigente.


Infelizmente fica bem difícil sobreviver no mercado de trabalho somente com o ensino médio completo, precisamos de muitos cursos profissionalizantes que nos possibilitem dominar alguma área para que possamos nos dar melhor em relação ao patamar desejado.

O grande problema é que as coisas não param de se modernizar, então quanto mais você estudar melhor será o seu desempenho em busca dessa jornada. Não fique parado, isso com certeza é a pior besteira a se fazer. Atualize-se não tenha preguiça, corra atrás dos seus objetivos.

Um curso profissionalizante é uma maneira mais rápida e fácil de facilitar e adiantar a entrada no mercado de trabalho. Os cursos antigamente eram procurados somente por pessoas que estavam no ensino médio, mas atualmente estão sendo bastante procurados por pessoas que já concluíram esta etapa da vida e não possuem condições de realizarem uma faculdade.

Cursos Profissionalizantes mais procurados. Dê uma olhada e escolha o seu:

Administração
Comércio
Comunicação Visual
Contabilidade
Design de Móveis
Eletroeletrônica
Enfermagem
Hotelaria
Informática
Logística
Marketing
Nutrição e Dietética
Petróleo e gás
Redes de Computadores
Secretariado

Abaixo algumas escolas que oferecem os cursos em nível profissionalizantes e/ou técnicos:

www.saocamilo-sp.br
www.microlins.com.br
www.microcamp.com.br/
www.senai.br
www.senac.br

fontes: www.guiadicas.com/

sábado, 15 de janeiro de 2011

Origem da Palavra Idiota


Política para não ser um Idiota?

Originalmente, a palavra idiota não tinha o mesmo significado que atribuímos atualmente, pois assim como muitas outras palavras, seu significado tem se alterado do propósito inicial.
Esta palavra nasceu na antiga Grécia para nominar aquelas pessoas que não estavam
integradas na Polis grega, para aqueles que não se interessavam ou não participavam dos assuntos públicos (de grande importância naquela época) e só se ocupavam de si próprios.
Desta concepção vem sua raíz "Idio", que significa próprio. Um exemplo de idiota era aquela pessoa que não assistia ao teatro, que naquela época era um meio muito importante de transmissão de valores e comportamentos (e cuja assistência se considerava muito importante e prioritária).
Apesar do passar do tempo e da invasão romana e sua imposição do latim como linguagem oficial, esta palavra sobreviveu e se instaurou não conservando seu significado.
No século XII, esta palavra voltou a ressurgir e chegou a Espanha e França e com dois significado distintos. O primeiro se referia a aquela pessoa ignorante e o segundo (conservando em parte seu significado grego) se referia ao homem da rua, ao plebeu e ao particular. O primeiro destes significados teve importância na Europa medieval já que era com ele que se designavam aqueles monges que não conheciam bem o latim e se referia àquela pessoa que não conhecia bem a língua, cometendo erros ao falá-la ou escrevê-la (uma variante de ignorante).
O sentido atual que outorgamos a idiota nasce a causa de seu establecimento como termo médico para referir-se a aquelas pessoas com deficiências mentais e baixo coeficiente intelectual.


Irresistível a comparação. Para os gregos da Antiguidade Clássica era “idiota” o sujeito que preenchendo as prerrogativas para participar da vida pública na polis, abdicava de fazê-lo. Hoje, muitas vezes, são rotulados de idiotas aqueles que, nas rodas de conversa, não se empolgam com assuntos sobre a vida privada das celebridades e insistem em colocar em pauta temas públicos, ou seja, assuntos políticos. Interessar-se por política, para muitos, não é normal.

A polis era a unidade constitutiva indecomponível e a dimensão suprema da existência. No viver “político” e na “politicidade” os gregos viam não uma parte, ou aspecto, da vida, mas seu todo, sua essência. Inversa-mente, o homem “não-político” era um ser deficiente, um ídion um ser carente (significado original do nosso termo “idiota”, cuja insuficiência consistia justamente em ter perdido (ou não haver adquirido) a dimensão e a plenitude da simbiose com sua polis. Em breve, um homem “não-político” não era apenas um ser inferior, era menos-que-homem.

Fontes: www.cametaforas.blogspot.com

SARTORI, Giovanni. Que é a política?. In: _____ A Política: lógica e método nas Ciências Sociais.
Brasília: Editora UnB, 1981.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Sempre ao seu Lado


Drama inspirado em história real faz chorar com lealdade entre um cachorro e seu dono.

Dica de filme para as férias, após apresentar o labrador Marley, agora é a vez de falar de um Akita chamado Hachiko, no filme Sempre ao seu lado.

Acredito que todo mundo que vai ao cinema deve ter ouvido a frase "o cachorro morre no final", quando alguém queria fazer uma gracinha sobre o filme Marley e Eu. Bom, sem querer fazer piada, mas pensando em preparar o espírito de quem está escolhendo o que assistir já adianto que Sempre ao seu Lado (Hachiko - A Dog's Story, 2009) também vai te fazer chorar. Muito! E não é porque o cachorro morre no final. É bem antes que as primeiras lágrimas vão começar a sorrateiramente se alojar nos cantos dos olhos, para depois correr em cascata. Mas o filme também vai te fazer sorrir e refletir sobre o nosso dia-a-dia e as relações que realmente interessam.

O longa é uma adaptação de uma história real, que aconteceu no Japão no início do século. Hachiko é o nome de um cachorro da raça akita que ficou famoso em todo o país depois que apareceu em reportagens de jornais que contavam sua história de lealdade ao seu dono, um professor da Universidade de Tóquio. Todos os dias Hachiko acompanhava seu amigo até a estação de trem e estava lá quando ele voltava para casa.

A história deste cachorro virou uma lenda no Japão e foi usada em escolas e casas para ensinar às crianças a importância lealdade entre amigos. Serviu também para despertar no país uma onda de criações de akitas, raça pura japonesa que estava cada vez menos popular. Há hoje na estação de Shibuya uma estátua de Hachiko, no lugar onde ele ficava esperando seu dono voltar.

Na versão estadunidense da história, Hachiko continua sendo um akita. Ele é achado quando ainda é um filhote em uma estação na periferia de Nova York pelo professor universitário Parker Wilson (Richard Gere), que o leva para casa. No início, sua esposa (Joan Allen) se recusa a adotar o novo morador, mas é tocada pela cativante relação entre os dois.

Um personagem que faz a ponte entre as duas versões explicando um pouco da mentalidade e crenças japonesas é o também é um professor universitário Ken (Cary-Hiroyuki Tagawa). Ele explica ao amigo que talvez não tenha sido ele quem achou Hachiko, mas sim que o cão o escolheu como seu dono. É ele também que explica que "hachi" é o numeral japonês para oito, um número especial, que simboliza a ligação entre os planos terrenos e espirituais.

A direção do sueco Lasse Hällstrom (Regras da Vida, Chocolate, O Vigarista do Ano) carrega no drama, incorporando elementos tipicamente ocidentais que certamente não estiveram na versão japonesa do filme, Hachiko Monogatari, sucesso de 1987. É o caso da brincadeira de pegar a bolinha, que Ken explica ser algo completamente sem sentido para Hachi. "Cachorros japoneses não pegam a bolinha apenas para agradar seu dono ou ganhar um biscoito", explica Ken em um prenúncio para uma das cenas mais emocionantes do filme. Nessa hora, pode deixar o jeito machão de lado e pegar aquele lenço de papel que estava no bolso desde Marley e Eu. Acredite, você vai precisar. E se ao acender das luzes vierem te perguntar alguma coisa, despiste dizendo que você é alérgico a cachorros.

Fonte: www.omelete.com.br

Marley & Eu


A Vida e o Amor ao Lado do Pior Cão do Mundo


Continuando com as dicas de férias. Um excelente livro para se ler e se ainda quiser um filme para se ver...


O que acontece quando recém-casados resolvem comprar um cão neurótico para testar sua capacidade de criar um filho? "Marley & Eu - Vida e Amor ao Lado do Pior Cão do Mundo" reúne as histórias de adaptação de um casal ao comportamento canino. Esta é uma jornada ao mesmo tempo humana e canina que os amantes de cães adorarão viver.

John e Jenny eram jovens, apaixonados e estavam começando a sua vida juntos, sem grandes preocupações, até ao momento em que levaram para casa Marley, "um bola de pêlo amarelo em forma de cachorro", que, rapidamente, se transformou num labrador enorme e encorpado de 43 quilos. Era um cão como não havia outro nas redondezas: arrombava portas, esgadanhava paredes, babava nas visitas, comia roupa do varal alheio e abocanhava tudo a que pudesse. De nada lhe valeram os tranqüilizantes receitados pelo veterinário, nem a "escola de boas maneiras", de onde, aliás, foi expulso. Mas, acima de tudo, Marley tinha um coração puro e a sua lealdade era incondicional. Imperdível.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Origem da Palavra Idiota


Política para não ser um Idiota?

Originalmente, a palavra idiota não tinha o mesmo significado que atribuímos atualmente, pois assim como muitas outras palavras, seu significado tem se alterado do propósito inicial.
Esta palavra nasceu na antiga Grécia para nominar aquelas pessoas que não estavam
integradas ns Polis grega, para aquelles que não se interessavam ou não participavam dos assuntos públicos (de grande importância naquela época) e só se ocupavam de si próprios.
Desta concepção vem sua raíz "Idio", que significa próprio. Um exemplo de idiota era aquela pessoa que não assistia ao teatro, que naquela época era um meio muito importante de transmissão de valores e comportamentos (e cuja assistência se considerava muito importante e prioritária).
Apesar do passar do tempo e da invasão romana e sua imposição do latim como linguagem oficial, esta palavra sobreviveu e se instaurou não conservando seu significado.
No século XII, esta palavra voltou a ressurgir e chegou a Espanha e França e com dois significado distintos. O primeiro se referia a aquela pessoa ignorante e o segundo (conservando em parte seu significado grego) se referia ao homem da rua, ao plebeu e ao particular. O primeiro destes significados teve importância na Europa medieval já que era com ele que se designavam aqueles monges que não conheciam bem o latim e se referia àquela pessoa que não conhecia bem a língua, cometendo erros ao falá-la ou escrevê-la (uma variante de ignorante).
O sentido atual que outorgamos a idiota nasce a causa de seu establecimento como termo médico para referir-se a aquelas pessoas com deficiências mentais e baixo coeficiente intelectual.


Irresistível a comparação. Para os gregos da Antiguidade Clássica era “idiota” o sujeito que preenchendo as prerrogativas para participar da vida pública na polis, abdicava de fazê-lo. Hoje, muitas vezes, são rotulados de idiotas aqueles que, nas rodas de conversa, não se empolgam com assuntos sobre a vida privada das celebridades e insistem em colocar em pauta temas públicos, ou seja, assuntos políticos. Interessar-se por política, para muitos, não é normal.

A polis era a unidade constitutiva indecomponível e a dimensão suprema da existência. No viver “político” e na “politicidade” os gregos viam não uma parte, ou aspecto, da vida, mas seu todo, sua essência. Inversa-mente, o homem “não-político” era um ser deficiente, um ídion um ser carente (significado original do nosso termo “idiota”, cuja insuficiência consistia justamente em ter perdido (ou não haver adquirido) a dimensão e a plenitude da simbiose com sua polis. Em breve, um homem “não-político” não era apenas um ser inferior, era menos-que-homem.

Fontes: www.cametaforas.blogspot.com

SARTORI, Giovanni. Que é a política?. In: _____ A Política: lógica e método nas Ciências Sociais.
Brasília: Editora UnB, 1981.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Museu da Língua Portuguesa


Continuando com as dicas de Férias, um belo passeio é ao Museu da Língua Portuguesa, muita cultura e diversão.

Inaugurado oficialmente no dia 20 de março, o Museu da Língua Portuguesa abriu suas portas ao público no dia 21 de março de 2006. Em seus três primeiro anos de funcionamento mais de 1.600.000 pessoas já visitaram o espaço, consolidando-o como um dos museus mais visitados do Brasil e da América do Sul.

O Museu contou com uma equipe de criação e pesquisa composta por mais de trinta profissionais qualificados, dentre eles sociólogos, museólogos, especialistas em língua portuguesa e artistas que trabalharam sob a orientação da Fundação Roberto Marinho, instituição conveniada ao Governo do Estado de São Paulo responsável pela concepção e implantação do museu.

Seu projeto foi avaliado em aproximadamente R$37.000.000,00 (trinta e sete milhões de reais) que foram usados para financiar a criação, pesquisa, implantação do museu e restauro do Prédio da Estação da Luz. O projeto arquitetônico é de autoria de Pedro Mendes da Rocha e Paulo Mendes da Rocha.

O Museu da Língua Portuguesa, dedicado à valorização e difusão do nosso idioma (patrimônio imaterial), apresenta uma forma expositiva diferenciada das demais instituições museológicas do país e do mundo, usando tecnologia de ponta e recursos interativos para a apresentação de seus conteúdos.

Os principais objetivos do Museu da Língua Portuguesa são:
- mostrar a língua como elemento fundamental e fundador da nossa cultura;
- celebrar e valorizar a Língua Portuguesa, apresentada suas origens, história e influências sofridas;
- aproximar o cidadão usuário de seu idioma, mostrando que ele é o verdadeiro “proprietário” e agente modificador da Língua Portuguesa;
- valorizar a diversidade da Cultura Brasileira;
- favorecer o intercâmbio entre os diversos países de Língua Portuguesa;
- promover cursos, palestras e seminários sobre a Língua Portuguesa e temas pertinentes;
- realizar exposições temporárias sobre temas relacionadas à Língua Portuguesa e suas diversas áreas de influência.


Acessibilidade

O edifício é lindo e acessível,apesar de ser uma construção do século XIX que eles adaptaram o que precisava (que era pouco), sem estragar a estrutura do prédio. Na entrada, por exemplo, tem uns degraus e ali colocaram um elevador. É só entrar e subir.
Lá dentro é bem tranquilo, tem uma rampa, mas uma ajudazinha é fácil passar por ela. O chão é liso, e todos os textos e telas tem altura boa, então dá pra aproveitar e ler tudo.

Museu da Língua Portuguesa
Praça da Luz, s/nº
Centro – São Paulo – SP
Telefone: (11) 3326-0775
Site: http://www.museudalinguaportuguesa.org.br/

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

O caçador de pipas


Tenho postado algumas dicas de atividades para se fazer na férias, mas estava muito voltada para as crianças, portanto vou passar a postar algumas dicas de férias para os adolescentes e também para os adultos, claro, e vou começar com um dica de leitura.

Um ótimo livro que fala de amizade, lealdade, provação e até covardia é O Caçador de Pipas, um livro para se aprender o valor da amizade.

O Caçador de Pipas é considerado um dos maiores sucessos da literatura mundial dos últimos tempos. Este romance conta a história da amizade de Amir e Hassan, dois meninos quase da mesma idade, que vivem vidas muito diferentes no Afeganistão da década de 70. Amir é rico e bem-nascido, um pouco covarde, e sempre em busca da aprovação de seu próprio pai. Hassan, que não sabe ler nem escrever, é conhecido por coragem e bondade. Os dois, no entanto, são loucos por histórias antigas de grandes guerreiros, filmes de caubói americanos e pipas. E é justamente durante um campeonato de pipas, no inverno de 1975, que Hassan dá a Amir a chance de ser um grande homem, mas ele não enxerga sua redenção. Após desperdiçar a última chance, Amir vai para os Estados Unidos, fugindo da invasão soviética ao Afeganistão, mas vinte anos depois Hassan e a pipa azul o fazem voltar à sua terra natal para acertar contas com o passado.

O CAÇADOR DE PIPAS - Khaled Hosseini

Khaled Hosseini é o escritor mais vendido de 2008, segundo rankings das revistas "Bookseller", do Reino Unido e "Publishers Weekly", dos Estados Unidos.

Aprendizagem mediada


Reuven Feuerstein é hoje destacado psicólogo e psicopedagogo da Educação. Nasceu na Romênia, em 1921. Desde jovem se dedica a Educação. Durante sua graduação, trabalhou com Jung, Carl Jaspers e André Rey e integrou a equipe de Jean Piaget. Em 1952, graduou-se em Psicologia pela Universidade de Genebra, sob a direção de Jean Piaget. Doutorou-se, em 1970, em Psicologia do Desenvolvimento pela Universidade Sorbone. Foi chamado pela Agência judia para estudar os problemas de crianças do Norte da África (Egito, Argélia, Marrocos e Tunísia) que deveriam transladar-se para Israel. Para avaliar esses jovens ele levou consigo a crença de resgatar a dignidade das crianças e adolescentes órfãos , vítimas do holocausto.
Feuerstein afirma que há duas modalidades de aprendizagem.
As pesquisas do prof. Reuven Feuerstein para explicar as diferenças de predisposição para aprendizagem entre diferentes indivíduos, o levaram a concluir que, para uma aprendizagem efetiva, é necessária a intervenção de um mediador humano (H) entre o estímulo (S) e o organismo/aprendiz (O) e entre este último e a resposta (R).

S H O H R

A fórmula acima é uma adaptação da fórmula de Piaget, S - O - R, cuja abordagem (incidental) Feuerstein considera insuficiente para assegurar uma aprendizagem efetiva.


Intencionalidade e Reciprocidade
Na mediação do tipo intencionalidade e reciprocidade, o mediador tem um propósito específico e trabalha ativamente para focar a atenção do mediado no estímulo.
A reciprocidade ocorre quando existe uma resposta do mediado e uma indicação de que ele está receptivo e envolvido no processo de aprendizagem.


Significado
Neste tipo de interação, o mediador motiva o aluno, explicando os motivos e a importância daquela atividade.


Transcendência
Na mediação da transcendência ocorre quando a interação vai além da necessidade imediata, promovendo a aquisição de princípios e conceitos que podem ser generalizados.


Competência:
Ela ocorre quando o mediador ajuda o mediado a desenvolver a autoconfiança necessária para se engajar numa atividade com sucesso.



Auto-regulação e Controle do Comportamento
Nesta mediação, o professor promove o "pensar sobre o pensar", incentiva o mediado a pensar sobre o seu comportamento, modificando-o. É como um "semáforo" que ajuda a criança a controlar sua impulsividade e a escolher respostas adequadas a um estímulo.


Compartilhamento
Ocorre quando o mediador e o grupo de mediados atuam juntos numa atividade e respondem em conjunto.
Promove sensibilidade em relação ao outro e enfatiza o trabalho em grupo.


Individuação
Neste tipo de interação, o mediador encoraja a autonomia e a independência do aluno em relação aos outros, celebrando a diversidade das pessoas. Há reconhecimento e valorização da independência e da individualidade.


Planejamento de Objetivos
Ocorre quando o mediador encoraja e orienta o aluno para que estabeleça objetivos e discute, de forma explícita, os meios para alcançá-los. É um processo pelo qual o mediado é orientado a planejar e alcançar metas.



Desafio

Nesta interação, o professor evoca no mediado a motivação para tentar algo novo e a perseveração em algo difícil. Envolve a superação do medo do desconhecido e a resistência a algo difícil e incomum.



Auto-modificação
Na mediação por auto-modificação, o mediador encoraja o mediado a reconhecer, aceitar e monitorar as mudanças contínuas que ocorrem internamente.

domingo, 9 de janeiro de 2011

Ataque o bullying


Aprenda a identificar e combata esta violência sofrida pelas crianças e jovens na escola.

66% dos alunos brasileiros cometeram ou sofreram bullying nos últimos seis meses.

Diversos fatores podem levar uma criança ou adolescente à depressão, um deles é o bullying, caracterizado por provocações e humilhações freqüentes por parte de um ou mais alunos direcionadas para um único aluno, geralmente o estudante mais vulnerável da classe, escolhido como o “joão bobo” de todos. O bullying tem tido destaque nas manchetes dos jornais de todo o mundo, em casos de jovens que se matam por causa das provações e humilhações ou até mesmo aqueles que antes de suicidarem matam quem os humilhou.

As brincadeiras de mau gosto fazem parte do dia-a-dia da maioria das escolas brasileiras, inclusive das de Salgueiro. Geralmente acontecem na hora do recreio ou mesmo dentro da sala de aula quando professor sai para entrar outro. Os provocadores utilizam como pretexto para tirar sarro dos mais fracos, o simples fato do colega de classe ser magrinho, gordinho, alto, baixo negro ou branco demais. Para os que humilham aquilo só significa uma brincadeira passageira, mas para os humilhados as marcas podem durar eternamente e resultar em suicídios.

Está na hora do bullying ser tratado pelas autoridades como um crime, com penas comunitárias para os menores de idade e detenção para os maiores de idade. Se isto persistir sendo ignorado, sem uma atitude eficaz, a sociedade pode ficar repleta de pessoas com medo de sair nas ruas ou com desejo incontido de se matar. Bullying não é brincadeira, denuncie.

Você já presenciou alguma cena de bullying. Rola quando uma pessoa zoa outra sem se importar com os sentimentos dela (e faz repetidas vezes!). E isso não acontece apenas na sua escola: 66% dos alunos brasileiros cometeram ou sofreram bullying nos últimos seis meses. Para entender o quanto esse comportamento faz mal, a gente ouviu os três lados de uma história que poderia ser a sua. Depois, vire a página para ver como encarar esse problema. As recomendações são do psicólogo Josafá Moreira da Cunha, da UFPR, que defendeu uma tese sobre o bullying feita em 2008.


Como é a vítima?


"Desde que a Cris** entrou no colégio, minha vida virou um inferno. Ela é a típica menina que faz sucesso só por causa da beleza e não liga nem um pouco para os sentimentos dos outros. Mesmo achando que seria impossível existir uma amizade entre a gente, tentei me aproximar, mas claro que o esforço foi em vão. A zoação começou por causa do meu cabelo, muito curto e armado. De início, eu não ligava, pensava que aquilo era apenas uma brincadeira, mas a coisa foi tomando um rumo totalmente insuportável. Primeiro, ela levou uma vassoura para a escola e apelidou o objeto com meu nome. Depois, ela fez um vodu meu e ficava mostrando para o menino do qual eu era a fim. Chegou uma hora em que não dava mais para suportar a situação. A coisa que eu mais queria na vida é sair da escola e nunca mais ter que olhar para cara da Cris. Confesso que, às vezes, tenho dó dela. Acho que daqui uns anos ela estará sozinha. Acredito que ela toma essas atitudes porque acha que se garante por ser bonita. O problema é que beleza não dura pra sempre. Humildade, sim!", Priscila**, 15 anos


Como é a agressora?


"A Priscila precisa crescer. Isso que ela tem é puro complexo! Nós brincamos com todo mundo e só ela pede para parar. Duvido que exista no mundo uma turma em que ninguém zoa ninguém. Sem contar que ela exagera. Nunca fiz com que ela passasse vergonha na frente dos outros. Tenho certeza absoluta disso. Tudo o que eu falo é sem maldade nenhuma. É verdade que, às vezes, pego um pouco pesado, como quando levei a vassoura pra aula ou fiquei falando pra todo mundo do menino superfeio que ela tinha beijado. Mas vai dizer que não é engraçado? Todo mundo sempre ri e a Priscila devia fazer o mesmo em vez de ficar triste e brava. No outro colégio em que eu estudava, era exatamente a mesma coisa. Só que ninguém ficava estressando, então o pessoal pegava bem menos no pé. Na verdade, acho que a Pri devia era me agradecer! Falar sempre dela é um jeito de deixá-la mais popular. Uma vez ela pediu para que eu me colocasse no lugar dela. Eu juro que não teria problema. Sou do tipo que prefere que falem mal, mas falem de mim.", Cris**, 15 anos


Como é a platéia?

"Eu nunca achei certo o que a Cris faz com a Priscila. Não entendo por que alguém sente prazer em humilhar os outros. Na maioria das vezes, a situação é tão chata, mas tão chata que chego a ter pena da menina. Já tive que consolá-la no meio da sala quando, após uma das brincadeiras, ela começou a chorar. Até pensei em falar com a Cris, dizer que aquilo é de muito mau gosto e não tem graça nenhuma, mas é óbvio que não farei isso. Eu sei que, se eu falar alguma coisa, a zoação vai se voltar contra mim. Então, não faço bullying, mas também não colaboro para ele acabar. Acredito que seja por isso que as pessoas dão risada: para que estejam dentro do grupo que zoa os outros. Já vi várias vezes as colegas que andam com a Priscila serem zoadas só por estarem ao lado dela. Assim, ela acaba ficando sozinha. Sinceramente, acho que a Cris faz isso por inveja. Tenho certeza de que ela gostaria de ser tão inteligente e interessante quanto a Pri. O problema é que, como ela é uma pessoa bonita por fora e feia por dentro, precisa apelar para chamar a atenção.", Sandra**, 16 anos


O que fazer para deixar de sofrer?

Assim como a Pri, a vítima é zoada por causa do seu comportamento ou por algo em sua aparência. Costuma ser uma pessoa com baixa autoestima. Mesmo que disfarce, parece ter escrito na testa: "Tirem sarro de mim. Não vou revidar!" A solução do problema começa na própria pessoa. Ela é zoada por que não é descolada? Está fora do padrão? É importante se questionar se tal "problema" a incomoda. Se perceber que não, a insegurança vai diminuir. Agora, se o motivo de ser zoada a irrita, deve encará-lo com a ajuda dos pais e até de psicólogos. Mudanças físicas - como operar orelhas de abano - são até mais simples de serem resolvidas. Mas, com empenho, rola vencer problemas como timidez e complexo de inferioridade. Na escola, a vítima deve procurar o coordenador e contar como se sente. Se quiser, pode chamar outra vítima de bullying para ir junto. Trata-se de um problema da escola e a solução jamais é expor a vítima.



O que fazer para impedir que role?

Quem está na plateia sabe de toda a história. Conhece a garota que sofre de bullying, a que apavora a outra e os motivos disso. Pode até dar risada da tiração de sarro. Mas, no fundo, tem dó da vítima porque se coloca no lugar dela. Só que morre de medo de ser a próxima a ter um alvo nas costas e, por isso, prefere não fazer nada. A atitude parece esperta! Só que as testemunhas têm um papel decisivo para que a zoação maldosa não aconteça mais na escola. Justamente por ser a pessoa menos envolvida, é ela que deveria ter mais coragem de dizer a uma pessoa que comete bullying o quanto ela é mala e dar um chega pra lá para que ela pare. Acredite: ao atirar a primeira pedra, quem faz parte da plateia vai ganhar a simpatia de um monte de gente, que estará ao lado dela caso passe a ser a vítima de bullying. Anonimamente, também vale denunciar o que rola para um coordenador ou professor (e cobrar que uma atitude seja tomada!).


Referências: www.educarparacrescer.com.br e www.alvinhopatriota.com.br

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Leitura divertida



Como fazer com que os livros também façam parte das férias sem que a leitura se torne tarefa chata.

Chegou o período de férias e o que fazer? Que tal viajar, fazer uma viagem diferente das outras, viajar por mundos e dimensões desconhecidas? É isso que acontece quando lemos, saímos em uma surpreendente viagem cheia de aventuras onde exploramos outros universos.

A melhor época para ler é durante as férias, pois temos mais tempo e menos preocupações.

Um livro pode nos apresentar diferentes contextos de mundo e de vida, pode nos levar a diferentes aventuras em terra de monstros, de seres estranhos e de magia. Existem livros que provocam diferentes sensações, há livros que nos fazem rir, chorar e até mesmo voltar ao tempo em que éramos crianças e acreditávamos em contos de fadas. Os prazeres proporcionados por um bom livro geram sentimentos e expectativas diferentes ao leitor, pois esse conhece coisas e situações diferentes das corriqueiras, mostra-lhe como reagir perante as dificuldades, como mudar seu futuro, entre outros.

Muitas pessoas quando entram de férias querem viajar e esquecer os problemas, para isso nada melhor que um livro, pois ele proporciona esses dois desejos. A leitura enriquecesse nosso vocabulário, amplia nossos conhecimentos, muda nossa forma de encarar os desafios, o jeito de resolver determinados problemas, etc. Grande parte das respostas para as dúvidas do homem se encontra nos livros.

Há pessoas que gostam de livros literários, de livros científicos e outras de leitura religiosa, como a Bíblia, cada leitor tem um gosto e para cada gosto existe um livro. Atualmente muitos órgãos incentivam a leitura durante as férias, uma dessas formas de incentivo é a de abrir as bibliotecas durante o período de férias disponibilizando materiais atrativos e atuais, títulos que agradam a crianças, jovens e adultos. Uma das melhores formas de melhorar o conhecimento e o futuro do planeta é dedicar-se à leitura, pois os livros são uma rica fonte de conhecimentos.

"Nas férias, os livros perdem um pouco daquela carga de obrigação e são mais relacionados ao prazer", comenta Samuel Seibel, proprietário das quatro lojas paulistanas da Livraria da Vila. Nas férias das crianças, toda a rede oferece programação diária, com contação de histórias, oficinas e brincadeiras, tudo relacionado ao mundo dos livros. As crianças ficam fascinadas e os pais, felizes e com a sensação de dever cumprido, já que conseguem, assim, mostrar aos rebentos que cultura também é diversão. "Acredito que 100% das crianças sejam leitoras. É uma questão de oferecer-lhes ou não livros. Quem trabalha em livraria sabe como os olhos delas brilham diante de capas e ilustrações bonitas", completa Samuel.

Que livrinhos escolher para uma gostosa leitura de férias? É bom deixar as crianças à vontade, mas indicações são também bem-vindas. Os atendentes da área de infanto-juvenis das livrarias estão, em geral, por dentro do que a criançada gosta e procura. Além disso, os pais podem resgatar os clássicos de sua infância e dividir essas leituras marcantes com os filhos.

Uma sugestão é o livro Até as princesas soltam pum, de Ilan Brenman

Na linha "desconstrução do romantismo", mas sem perder a ternura, claro. As meninas vão adorar saber que as princesas dos contos são mais humanas do que a gente imagina. (Brinque-Book, R$ 27,50)

Não é porque os pequenos estão longe da escola que devem ficar também longe dos livros. Afinal, estes não são apenas fonte de conhecimento. Livros são, sobretudo, fonte de prazer e, quanto mais cedo percebemos isso, mais experiências literárias maravilhosas teremos ao longo da vida.

Fonte sites: www.educarparacrescer.com.br e www.brasilescola.com

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Bíblia nas Escolas


Uma menina escreveu um bilhetinho para Deus:
'Senhor, porque não salvaste aquela criança na escola?'
A resposta Dele:
'Querida criança, não me deixam entrar nas escolas!!!'



Após ler este trecho de um email que recebi resolvi escrever algo sobre o uso da bíblia nas escolas, não estou falando de estudo de religião nem de educação religiosa mas sim de usar os textos da bíblia nas aulas de Literatura, interpretação de texto, um maneira de fazer nossos estudantes entender a Palavra de Deus e compreender os textos que em geral são muito complexos. Após realizar algumas pesquisas na internet não achei nada que falasse sobre este assunto em nosso país, existem discussões em El Salvador e em Portugal mas no Brasil parece que isso é realmente "inviável", o artigo a baixo fala um pouco sobre esta discussão em El Salvador, vamos ler e refletir sobre essa iniciativa.

A Assembléia Legislativa de El Salvador recebeu, na quinta-feira, 10, proposta de tornar obrigatória a leitura da Bíblia nas escolas, motivou debate no país, impulsionado pelo coronel da Força Armada, Antonio Almendáriz, deputado evangélico do Partido de Reconciliação Nacional (PRN), de direita.

A leitura das Sagradas Escrituras nas escolas incentivaria um comportamento que seria um freio ao número de homicídios no país, considerado o mais violento do continente, e um controle das ações das ligas juvenis ou gangues.

A discussão da proposta deverá ser discutida amanhã no Legislativo. O ministro da Educação, Salvador Sánchez Cerén, já manifestou rejeição à proposta. Deputados do PCN e um da Arena pediram que a leitura da Bíblia nas escolas entre em vigor a partir de 11 de fevereiro de 2011, início de novo período letivo.

Dois advogados constitucionalistas asseguraram que a medida seria uma violação à Constituição da República. Mas não descartaram a aprovação da proposta, desde que acordada pelas partes envolvidas e mediante referendum popular.

Segundo nota no diário El Mundo, o ex-magistrado da Sala Constitucional, Mario Solano, explicou que a lei ou decreto entrria em choque com a liberdade de consciência e de religião, embora a Bíblia não manifeste inclinação a nenhuma crença em particular.

Fonte: Gospel Jovens

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

A Vida Íntima de Laura


Férias escolares é época de diversão, brincar com as crianças, passear, mas podemos incentivar a leitura ou até mesmo nos reunir para lermos uma estórias em familia, então lá vai um conto de Clarice Lispector, uma escritora para todas as idades:


A vida intima de Laura

Vou logo explicando o que quer dizer “Vida íntima”. É assim vida íntima quer dizer que a gente não deve contar a todo o que se passa na casa da gente. São coisas que não se dizem a qualquer pessoa.
Pois vou contar a vida íntima de Laura.
Agora adivinhe quem e Laura.
Dou-lhe um beijo na testa se você adivinhar. E duvido que você acerte! Dê três palpites.

Viu como é difícil?
Pois Laura é uma galinha.

É uma galinha muito da simples.
Peço a você o favor de gostar logo de Laura porque ela é a galinha mais simpática que já vi. Vivi no quintal de Dona Luísa com as outras aves. É casada com um galo chamado Luís. Luís gosta muito de Laura. embora às vezes brigue com ela. Mas briguinha à-toa.
Acho que vou ter que contar uma verdade. A verdade é que Laura tem o pescoço mais feio que já vi no mundo. Mas você não se importa, não é? Porque o que vale mesmo é ser bonito por dentro. Você tem beleza por dentro? Aposto como tem. Como é que sei? É que estou adivinhando você.
Outra verdade: Laura é bastante burra. Tem gente que acha ela burríssima, mas isto também é exagero: quem conhece bem Laura é que sabe que Laura tem seus pensamentozinhos e sentimentozinhos. Não muitos, mas que tem, tem Só porque sabe que não é completamente burra ela fica toda prosa e boba. Ela pensa que pensa. Mas em geral não pensa coisíssima alguma.
Luís passeia o dia inteiro no terreiro entre as galinhas, de peito inchado de vaidade. É porque ele pensa que, sabendo cantar de madrugada, manda na Lua e no Sol.
[...]
Você sabe que Deus gosta de galinha? E sabe como é que eu sei que Ele gosta? É o seguinte: se Ele não gostasse de galinha, Ele simplesmente não fazia galinha no mundo. Deus gosta de você também senão Ele não fazia você. Mas por que faz ratos? Não sei.
Laura não beija ninguém. Acho que ela dá umas bicadinhas meio sem jeito em Hermany. Aliás nunca vi ninguém mais sem jeito que essa galinha. Tudo o que ela faz é meio errado. Menos comer. E, é claro, ela faz um ovo certo.
Existe um modo de comer galinha que se chama “galinha ao molho pardo”. Você já comeu? O molho é feito com o sangue da galinha. Mas não adianta mandar comprar galinha morta: tem que ser viva e matada em casa para aproveitar o sangue. E isto eu não faço. Nada de matar galinha.
[...]
Que bom ser protegida por um habitante de Júpiter, pensou Laura e começou a dormir de novo. Mas acordar no meio da noite bem que cansou Laura, e no dia seguinte a cozinheira disse a Dona Luísa:
— Laura está com cara de ontem.
“Cara de ontem” quer dizer cara de maldormida.
Acabou-se aqui a história de Laura e de suas aventuras. Afinal de contas, Laura tem uma vidinha muito gostosa.
Se você conhece alguma história de galinha, quero saber. Ou invente uma bem boazinha e me conte.
Laura é bem vivinha.

Família reunida


As férias são uma boa oportunidade de a criança conviver com os parentes e ter novas experiências e aprendizados

Durante as aulas, o mundo da criança gira em torno da escola e dos coleguinhas. A família ganha mais espaço nos fins de semana, mas, ainda assim, pode não ser o suficiente para uma convivência proveitosa. As férias são, então, uma grande oportunidade para interagir com pais, irmãos e outros parentes.

"Boa parte dos membros das famílias de hoje não se conhecem, são estranhos uns aos outros. Os meses de descanso das crianças podem se tornar uma fase de reconhecimento", acredita a psicopedagoga Tânia Ramos Fortuna, que coordena um curso de extensão voltado para educadores que querem aprender a brincar com as crianças. Ela propõe diversas formas divertidas de brincar em família e, assim, aproveitar ao máximo as férias.

Esconde-esconde
O encarregado de localizar os escondidos vence apenas se encontrar todos os demais participantes antes de que algum retorne para o ponto de partida. O primeiro dos que tiver se escondido a retornar para o ponto de partida vence, fazendo com que aquele que os procurava perca a partida.
Também pode ser jogada de outros modos, uma pessoa conta até certo numero com os olhos fechados e as outras se escondem, as pessoas que se esconderam tem que voltar ao lugar onde a primeira pessoa contou e "se bater", o primeiro ou o último (depende de quem está brincando) a serem "batidos" pelo que contou devem ficar no lugar dele.

Pega-pega
Pega-vela Quando o pegador toca no perseguido este deve ficar parado com a mão igual de um louva-deus até que outras pessoas o soprem para ser libertado. se o pegador pegar
Pega-gelo Quando o pegador toca no perseguido este deve ficar paralisado. A brincadeira acaba quando todos ficam paralisados. Geralmente a área da brincadeira é limitada, como um quintal de uma casa ou quadra.
Pega-grupo Quando o pegador toca em um perseguido este também se torna um perseguidor e passa a correr atrás dos demais. Vence o último que sobrar.
Pega-corrente Quando o pegador toca em um perseguido este forma uma corrente que pega os outros jogadores.
Pega-pega americano Quando o pegador pega o que foge ele tem que parar no lugar e abrir as pernas até que outro que também foge passar por baixa dele, quando uns dos que fogem é pego 3 vezes é a vez dele ser o pegador.
Pega-pega salvador Haverá duas crianças com a bola e duas pegadoras quando o pegador estiver pegando a criança o salvador (que é a criança que está com a bola) deve jogar para quem esta quase sendo pegado e ao pegar a bola o pegador nao pode mais pegala porque a bola é tipo um pique 3 vezes a pessoa essa pessoa será o pegador
Pega-pega Niterói (RJ)
Esta brincadeira também é conhecida como Pique-Tá ou Pique-Pega.
Pique-cola Niterói (RJ)
Uma criança será responsável por colar todas as outras. Quando alguém é pego, tem que ficar paralisado no lugar em que foi colado e a que está com o pique continuará tentando alcançar as demais. Enquanto tenta realizar esse objetivo, a criança que está colando, precisa estar atenta para que as já alcançadas não sejam descoladas pelas outras crianças que ainda não foram. A última a ser colada ficará com o pique.


Gato-mia
É necessário escolher um jogador que será o pegador na brincadeira. Esse sai da sala enquanto os outros se escondem. Apaga-se a luz e o pegador é mandado entrar. O objetivo é procurar alguém, dos que estão escondidos. O pegador pode tentar fazer ruídos ou dizer algo engraçado para que os "gatinhos" escondidos comecem a rir e sejam mais facilmente encontrados. Ao encontrar, o pegador diz:
- Gato, Mia!
O jogador pego deve miar, disfarçando a voz. O pegador então, deve tentar adivinhar quem está miando. Se ele acertar, o jogador pego passa a ser o novo pegador. Senão, o jogo recomeça com o mesmo pegador.
Essa brincadeira pode ser feita tanto num ambiente escuro, como com uma venda nos olhos. Se com luzes acesas, é chamada de cabra-cega.

Fontes: www.educarpracrescer.com.br e http://pt.wikipedia.org/wiki/Brincadeiras_de_crian%C3%A7a

A origem sangrenta dos contos de fadas



Muitos dos mais populares contos infantis, como Branca de Neve e Alice no País das Maravilhas, tiveram seus primeiros relatos banhados em sangue, sexo, fome e violência. Conheça os casos escabrosos que estão nas versões originais - e nada infantis de várias histórias da carochinha!


1. UMA HEROÍNA MAIS REAL QUE 3D

O nome da protagonista foi escolhido como uma homenagem à garotinha Alice Liddel, amiga do autor, o inglês Lewis Carroll. E o livro nasceu quase na marra. Após contar a história, que inventara na hora, para Alice e as duas irmãs da menina, Carroll foi convencido a colocar tudo no papel.


2. ANARQUISTAS GRAÇAS A DEUS

O coelho atrasadinho e que está sempre estressado é interpretado como uma crítica do autor à repressora sociedade inglesa da época. Ironicamente, é ele quem atrai Alice para um mundo mágico e sem nexo em que há liberdade para os indivíduos interferirem nos rumos da sociedade.


3. VIAJANDO NA LAGARTONA

Tá tudo azul para a lagarta que Alice encontra fumando num baita narguilé. A geringonça e o fato de o bicho falar lentamente, "viajando" e filosofando, são até hoje associados ao consumo de ópio. A droga, que atualmente é ilegal, tinha uso medicinal na época da publicação do livro, em 1865.


4. COGUS ALUCINÓGENOS

A lagarta doidona explica que comer do cogumelo em que está sentada pode fazer Alice crescer ou diminuir de tamanho. Há quem veja nisso uma clara referência a cogumelos alucinógenos, embora não haja indícios, dentro ou fora da obra, relacionando o autor ao consumo dessa droga.


5. SORRISO DELIRANTE

O habitante mais alucinado do País das Maravilhas aparece e desaparece em vários momentos da trama, seja de corpo inteiro, seja mostrando apenas algumas partes, como o sorriso. Especula-se que o gato possa ter surgido das terríveis enxaquecas do autor Lewis Carroll, que relatou vários episódios de alucinação em seus diários.


6. NA CASA DO CHAPÉU

Alice topa com o Chapeleiro Maluco em um tradicional chá das cinco inglês. Na época em que a história foi escrita, muitos chapeleiros enlouqueciam de fato, por causa da exposição ao mercúrio usado na confecção dos chapéus. Os sintomas eram tremores nos olhos e membros, fala confusa e alucinações. O personagem serviu até de inspiração para um inimigo do Batman.


7. EXTINTO E POLITIZADO

O dodô, ave extinta no século 17, é interpretado como uma caricatura do próprio Lewis Carroll, cujo nome real era Charles Dodgson. Para variar, o autor aproveitou o personagem para dar suas alfinetadas. O dodô organiza uma corrida sem rumo, que não chega a lugar nenhum, como nas reuniões políticas desde aquela época


8. RAINHA SEM CORAÇÃO

A Rainha de Copas é outra caricatura da sociedade da época, mais precisamente da rainha Vitória: apesar de sua importância no reino inglês, sua autoridade não valia nada diante do Parlamento e do primeiro-ministro. Do mesmo jeito, no País das Maravilhas o bordão "cortem a cabeça dele!", da Rainha de Copas, nunca é cumprido de fato


Alucinação coletiva

Para muita gente, Lewis Carroll escrevia sob efeito de drogas. Uma lenda urbana engolida por muita gente é a que especula sobre o uso de substâncias alucinógenas por Lewis Carroll. Os rumores se baseiam na narrativa piradona e em elementos que remeteriam ao universo das drogas, como o narguilé e o cogumelo. Há quem jure que a inspiração do autor vinha do LSD, esquecendo-se que a droga só surgiu em 1938, décadas após a primeira edição da obra. Além disso, a complexidade dos enigmas lógicos e matemáticos dispostos ao longo do texto indicam que o autor escrevia lúcido. Sem falar que nada na biografia de Carroll sugere qualquer experiência com entorpecentes


Muito além do espelho

O universo surreal de Alice já serviu de inspiração para a ficção e até para a medicina!


LOST

Alguns episódios da série, como Coelho Branco e Através do Espelho, remetem à obra de Carroll.


MATRIX

No primeiro filme da trilogia, a escolha que Neo pode fazer entre tomar uma pílula vermelha ou uma pílula azul também remete ao livro.


BATMAN

Nas HQs, um dos inimigos do homem-morcego é um Chapeleiro Louco, inspirado diretamente no personagem doidão de Alice.


OS BEATLES

Lewis Carroll teve tal influência sobre a banda que é um dos homenageados na capa do álbum Sgt. Peppers Lonely Hearts Club Band.


MEDICINA

A história batiza uma doença estranha, a síndrome de Alice, que faz objetos parecer muito maiores ou menores do que realmente são.


Fontes: Psicanálise dos contos de fadas - Bruno Bettelheim
Site: www.educarparacrescer.com.br

domingo, 2 de janeiro de 2011

Alfabetizar na educação infantil


Desde que a aprendizagem não seja uma tortura a alfabetização da educação infantil é valida. Participar de aulas que despertem a curiosidade e envolvam brincadeiras e desafios nunca será algo cansativo. Em turmas que têm acesso à cultura escrita, a alfabetização ocorre mais facilmente. Por observar os adultos, ouvir historinhas contadas pelos pais e brincar de ler e escrever, algumas crianças chegam à Educação Infantil em fases avançadas. Por isso, oferecer acesso ao mundo escrito desde cedo é uma forma de amenizar as diferenças sociais e econômicas que abrem um abismo entre a qualidade da escolarização de crianças ricas e pobres. Dentro dessa concepção, a rede municipal de São José dos Campos implementou horas de trabalho coletivo para a formação continuada dos professores. Há um coordenador pedagógico por escola e uma equipe técnica responsável pelo acompanhamento dos coordenadores. As crianças de 3 a 6 anos atendidas pela rede aprendem, brincando, a usar socialmente a escrita. Em sala, os professores lêem diariamente e promovem brincadeiras. Os pequenos identificam com seu nome pastas e materiais, usam crachás, produzem textos coletivos que ficam expostos nas paredes e têm sempre à mão livros e brinquedos. "Nossas atividades incentivam a pensar sobre a escrita, tornando-a um objeto curioso a ser explorado. E tudo de forma dinâmica, porque a dispersão é rápida", conta Clarice Medeiros, professora do Infantil III (5 anos) da escola Maria Alice Pasquarelli. "No ano passado, quando recebi os alunos de 3 anos, eles já sabiam diversos poemas e conheciam Vinicius de Moraes. Também identificavam as diferenças entre alguns gêneros textuais", lembra Liliane Donata Pereira Rothenberger, professora do Infantil II (4 anos). De acordo com a orientadora pedagógica Helena Cristina Cruz Ruiz, o objetivo é desenvolver o comportamento leitor desde cedo para que os alunos se comuniquem bem, produzam conhecimentos e acessem informações.

Fonte site: www.educarparacrescer.com.br

sábado, 1 de janeiro de 2011

O que se aprende com a Educação Física


Educação Física não é só recreação e jogo de bola. Conheça as lições que é possível tirar da disciplina
Pelé, Romário, Ronaldo, Zico, Hortência, Oscar, César Cielo, Bernardinho, Marta, Guga... Quem não sonha em ser um atleta peso-pesado? Ou em ter um campeão desses na família? Mas não é apenas de medalhas de ouro e prata que o esporte é feito. Pesquisas mostram que apenas 0,26% da população tem aptidão para se tornar esportista de renome. Mas nem por isso a Educação Física deve ficar de escanteio. As aulas aplicadas na vida escolar das crianças e jovens brasileiros podem não fazer ídolos esportivos, mas desenvolvem muitas habilidades importantes.

Desde o Ensino Infantil até o fim do Ensino Médio as aulas de Educação Física fazem parte do cotidiano dos alunos das escolas públicas e privadas do Brasil. Para a maioria das pessoas, o tal senso comum, a finalidade única da disciplina é fazer exercícios e ensinar regras de diferentes modalidades de esportes. Mas é muito mais do que isso. Além dos benefícios físicos da prática esportiva, a Educação Física pode desenvolver competências e habilidades sociais, psicológicas, motoras e cognitivas!

Na Escola da Vila, em São Paulo, por exemplo, faz parte do plano pedagógico de Educação Física transmitir por meio das atividades valores éticos. "Nosso trabalho é voltado para práticas que, além de melhorar funções metabólicas, e de conscientizar os alunos da importância do cuidado com o corpo, procuram desenvolver um senso de coletividade buscando uma convivência solidária e positiva", diz Washington Nunes, Coordenador de Esportes.

Essa concepção do ensino de Educação Física parte de um conceito que entende o ser humano como um animal estruturado por corpo, razão e emoção. Em consonância com essa filosofia, a UNESCO – organização de cultura, Educação e ciência das Nações Unidas – estabeleceu quatro pilares que devem fundamentar a Educação: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a conviver e aprender a ser. "Uma boa Educação deve ensinar o aluno a aprender, a agir e a se relacionar. Precisa englobar esses 4 pilares da UNESCO. E isso vale para qualquer disciplina, inclusive a Educação Física", diz Alcir Ferrer, professor de Educação Física e treinador de basquete juvenil do Club Athletico Paulistano, de São Paulo.

Conheça melhor algumas competências que crianças e jovens podem desenvolver com a Educação Física:

1) Desenvolver habilidades cognitivas

2) Respeitar o corpo

3) Aumentar a autoestima

4) Trabalhar o equilíbrio emocional

5) Reconhecer o outro e saber compartilhar

6) Trabalhar em grupo

7) Desenvolver a autonomia

8) Estimular a criatividade

Fonte site educar para crescer : http://educarparacrescer.abril.com.br/aprendizagem/educacao-fisica-559281.shtml

Necessidade de se dar mais atenção à Educação Física


Não há Educação sem Educação Física

Os candidatos a cargos eletivos devem defender que a Educação Física seja parte integrante do projeto pedagógico das escolas. As Políticas Públicas, os Programas e Projetos Governamentais devem contemplar o desenvolvimento da competência de movimentar-se, a promoção do esporte para toda a vida e a participação em atividades físicas como questão de vital importância na sociedade atual.

A Educação Física é necessária ao processo de crescimento e desenvolvimento das crianças tanto do ponto de vista corporal, quanto do cognitivo e do afetivo. É, portanto, uma das tarefas básicas do Sistema Educacional oferecer essa disciplina a seus alunos. A Educação Física deve ser valorizada como elemento indispensável à realização dos objetivos da Educação Básica. Possivelmente, não lhe é dado o devido valor pela falta de sensibilidade das autoridades educacionais em compreender o seu real significado para o aluno.

O Homem não é divisível em corpo e espírito, ele forma um todo psíquico e orgânico. A educação das crianças e jovens se faz de forma integral. Mesmo assim, de modo geral, a disciplina está sendo relegada a terceiro plano nas políticas educacionais. O número de sessões semanais vem diminuindo e não se tem dado a devida importância ao professor de Educação Física, principalmente nas séries de 1ª a 4ª do Ensino Fundamental. Infelizmente os profissionais da educação não têm se preocupado devidamente com a corporeidade de seus alunos, muito menos os Governantes na formulação de políticas públicas.

Acredito que esse 'esquecimento' do valor da Educação Física seja um dos principais fatores que está prejudicando sensivelmente o processo de educação integral, da aprendizagem e da formação global dos alunos. É também uma das possíveis causas para o aumento do número de brasileiros sedentários, obesos, estressados e acometidos de doenças cardiovasculares. Hoje as crianças e jovens não brincam com seus corpos, pouco se movimentam espontaneamente, prejudicando todo seu desenvolvimento biopsicomotor e sua evolução natural. O prejuízo muitas vezes é irrecuperável.

Sabe-se que o estilo de vida sedentário é associado a diversas doenças que afligem as pessoas, em particular as crianças que vivem nos centros urbanos. Ao entrarem na escola algumas crianças já apresentam sintomas de falta de atividade física. A imobilidade diante da T.V, dos computadores, dos jogos eletrônicos, o intenso trânsito das ruas, a falta de espaço nas cidades e moradias são algumas das causas. A Educação Física oferece condições para despertar o interesse dos alunos para a preocupação com a sua saúde, tornando-se um "meio" ou um "veículo" para a adoção de hábitos de vida saudáveis.

Todas as disciplinas curriculares têm como finalidade contribuir, por meio de sua especificidade, para a educação integral do jovem. A Educação Física visa, através do desenvolvimento e reflexão das atividades físicas e sua importância para a conquista da qualidade de vida, estar integrada no processo pedagógico da escola, contribuindo para que os objetivos da formação sejam alcançados.

Estudos já demonstraram que muitas crianças apresentam dificuldades de alfabetização por falta de coordenação - coordenação dinâmica geral e coordenação motora fina. A Educação Física tem sua especificidade no desenvolvimento do corpo em movimento consciente, fator necessário para a vida toda por cada um de nós e que não sendo desenvolvida prejudica, inclusive, o processo de desenvolvimento da lógica e da alfabetização. Portanto, é necessário que a Escola ofereça a disciplina para possibilitar à criança desenvolvimento de seu corpo para que ela possa viver de forma plena. Não há Educação sem Educação Física

O presidente da Confef (Conselhos Federal e Regionais de Educação Física), Jorge Steinhilber no site http://educarparacrescer.abril.com.br/aprendizagem/educacao-fisica-593213.shtml