"Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina." (Cora Coralina)
domingo, 31 de julho de 2016
segunda-feira, 25 de julho de 2016
domingo, 3 de julho de 2016
Jovem e a Escolha Profissional
Existem muitos questionamentos sobre a escolha profissional e principalmente nos alunos do ensino médio, tal
escolha entra como algo imutável que será uma escolha para a todo a vida,
mas sabemos que nem sempre é assim. Você trabalha em algo, escolhe um curso de
formação superior, que muitas vezes acaba nem concluindo, outras acaba se
formando e nunca exercendo a profissão. Por exemplo podemos citar um estudo
feito pelo IPEA em 2010, a pesquisa mostrou que menos de 30% dos Engenheiros
formandos no Brasil exerciam uma função típica da profissão.
Exercer uma função típica da sua
profissão não é o único caminho após sua formação, muitas vezes não exercer a
função pode não ter sido uma escolha, mas também pode ser, os conhecimentos
adquiridos em uma faculdade podem te ajudar a exercer inúmeras atividades e se
não ajudar, coisa que acho difícil, sempre existe tempo para adquirir novos conhecimentos
e iniciar um novo curso.
Mas porque o adolescente no auge da sua “imaturidade” deve escolher algo que irá durar por todo a sua vida,
porque tem que ser na adolescência o momento de decidir algo que só fará realmente
sentido na nossa vida adulta, e muitas vezes nem faz.
Quantas pessoas
conhecemos que se formaram por volta dos 30 anos, mas estão totalmente
insatisfeitos com o trabalho que exercem. Uma associação de Recursos Humanos
perguntou "você é feliz no emprego?”, e 48% disseram NÃO. Isso leva a crer
que as pessoas na vida adulta não estão tão satisfeitas assim com as escolhas
feitas, ou talvez não tiveram oportunidades de escolher e acabaram sendo
levadas pelas situações, imposições familiares e sociais, condições
financeiras e condição do mercado de trabalho,
Para a escolha da profissão e do
curso de formação superior muitos fatores devem ser levados em consideração, não só, mas todos juntos. Levando em consideração o principal ponto que é as vontades, os talentos e habilidades pessoais, senão todo o
resto dará errado.
Lembrando que isso não é um teste vocacional, em que o analisado parece não ter escolhas como acredita o Pedagogo Doutorando
em educação pela Unicamp, Silvio Duarte Bock que é bastante crítico ao teste
vocacional, principalmente porque se passa a impressão que alguém pode indicar
para outro o rumo que deve seguir. O principal interessado fica numa posição
passiva de apenas aceitar ou não a indicação dada.
E para auxiliar na escolha profissional
dos jovens e de profissionais que querem mudar de área ou adquirir
conhecimentos complementares, Mostraremos através de alguns artigos com dados sobre várias profissões as nuances que é preciso
levar em consideração no momento das escolhas.
Fiquem ligados!!!
quarta-feira, 20 de abril de 2016
segunda-feira, 4 de abril de 2016
terça-feira, 22 de março de 2016
Orientação Profissional para Jovens
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quinta-feira, 17 de março de 2016
Políticas Públicas para a Juventude
O conjunto de decisões e ações de um governo para solucionar problemas que em um dado momento os cidadãos e o próprio governo de uma comunidade política consideram prioritários ou de interesse público [...]
O que é política?
Arte ou ciência de governar.
Arte ou ciência da organização, direção e
administração de nações ou Estados.
Aplicação desta arte nos negócios internos da nação
(política interna) ou nos negócios externos (política externa).
Orientação ou métodos políticos.
O que são políticas públicas?
Políticas públicas são conjuntos de programas, ações
e atividades desenvolvidas pelo Estado diretamente ou indiretamente, com a
participação de entes públicos ou privados, que visam assegurar determinado
direito de cidadania, de forma difusa ou para determinado seguimento social,
cultural, étnico ou econômico. As políticas públicas correspondem a direitos
assegurados constitucionalmente ou que se afirmam graças ao reconhecimento por
parte da sociedade e/ou pelos poderes públicos enquanto novos direitos das
pessoas, comunidades, coisas ou outros bens materiais ou imateriais.
O Governo Federal inovou na concepção de política pública e passou a considerar a juventude como uma condição social, e os jovens, como sujeitos de direitos
Esta nova concepção de política pública de para a juventude é norteada por duas noções fundamentais: oportunidades e direito. As ações e programas do Governo Federal buscam oferecer oportunidades e garantir direitos aos jovens, para que eles possam resgatar a esperança e participar da construção da vida cidadã no Brasil.
Oportunidades para adquirir capacidades
Acesso à educação, a qualificação profissional e à cidadania.
Oportunidades para utilizar capacidades
Acesso ao mercado de trabalho, ao crédito, à renda, aos esportes, ao lazer, a cultura e à terra.
Garantia de Direitos
Oferta de serviços que garantam a satisfação das necessidades básicas do jovem e as condições necessárias para aproveitar as oportunidades disponíveis.
Programas de Políticas Públicas
terça-feira, 15 de março de 2016
DESENVOLVENDO A INTELIGÊNCIA EMOCIONAL NAS CRIANÇAS
Cinco pontos para desenvolve-las.
A
atividade de desenvolver a inteligência emocional nas crianças também é uma das
funções do pais que podem ensinar aos filhos como canalizar suas emoções. Desde
de cedo aprender a controlar as emoções e desenvolver a empatia é muito importante
para a formação da criança.
É
preciso acreditar que a uma criança emocionalmente saudável não é aquela que
nunca chora ou fica irritada ou frustrada, mas sim aquela se compreende essas
emoções.
Reconhecer
os próprios sentimentos e compreender os dos outros é o primeiro passo para
saber lidar com eles, ou seja, ter a inteligência emocional. Ter inteligência emocional
é tão importante quanto o quociente da inteligência, porque ela dará serenidade
e percepção necessárias para as funções cognitivas, por exemplo não adianta ser
uma criança genial se ela não souber lidar com as críticas.
Para compreender
melhor como desenvolver essa inteligência nas crianças, Marcelo Mendes Psicólogo
da PUC- Campinas apresenta cinco pontos chave:
Vínculos afetivos e efetivos
Criar
laços familiares é uma função continua que precisa de manutenção, ou seja,
estar sempre ao lado e acompanhar. É preciso valorizar os momentos de
conversar, orientar, pegar na mão, olhar nos olhos e entender as angustias. Essas
ações trazem segurança e faz com que a criança saiba que pode contar com os
pais.
Autoestima
Permitir
que a criança se sinta segura, que saiba arriscar e confia no próprio potencial
é uma maneira de desenvolver a autoestima, elogiar o tempo todo não adianta muito,
o elogio só e valido quando é pertinente. É preciso elogiar a capacidade, o
esforço por Isso dizer que frases como “Parabéns, você conseguiu terminar a
lição” são muito melhores do que “Como você é bom em matemática! ”
Resiliência
Desenvolver
a capacidade de lidar com problemas e superar obstáculos. Aprender resiliência e
ótimos no dia-a-dia protege as crianças contra depressão e traz motivação na
realização das atividades, diz estudos da Universidade da Pensilvânia
Exercitar
essa habilidade depende da interação com o outro, quando as crianças entendem que
nem sempre tudo vai acontecer como deseja e que às vezes, é preciso esperar,
outras, é necessário ceder ou recuar é uma maneira de desenvolver a resiliência
nas crianças.
Frustrações
Passar
por uma frustração da na criança um choque de realidade. Não ganhar um
brinquedo ou perder um jogo pode causar sofrimento e choro, mas servem como ensaios
para as situações futuras.
Ao
dizer não para a criança é preciso fazer com que ela entenda o porquê. Para
assim aprender a ter uma consciência crítica e a proibição trará um
aprendizado. Se a criança fizer birra, oferecer apoio e afeto é o melhor
caminho, dizer para ela os motivos pelos quais está chorando é importante para
que ela entenda que isso está acontecendo porque está com raiva, decepcionado
ou irritada, mas que tem que aprender a lidar com estes sentimentos.
Brincar
As angústias ou receio que incomoda a criança e ela não sabe expressar pode ser
manifestado espontaneamente através das brincadeiras.
Através
da diversão e principalmente em grupos, que se desenvolve o senso de competência,
de pertencimento, o controle da agressividade e o bem-estar. Adriana Friedmann,
antropóloga e coordenadora do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Simbolismo,
Infância e Desenvolvimento diz, que “O brincar e a arte são formas de expressão
que possibilitam elaborar situações do cotidiano, externando sentimentos”
As emoções
vão se desenvolvendo ao longo de todo a vida, mas quanto antes começarmos será
melhor.
Fontes de pesquisa:
domingo, 13 de março de 2016
QUEM SOMOS
HISTÓRICO
Ensinar
para aprender começou com a publicação de artigos destinados a profissionais da
educação e postagens com orientações para jovens que busca de uma colocação no
mercado de trabalho.
Sempre
buscando alinhar-se as oito metas do milênio proposto pela ONU: Erradicar a
miséria e a fome, Educação básica de qualidade para todos, promover a
igualdade de sexos e autonomia das mulheres, reduzir a mortalidade infantil,
melhorar a saúde da gestante, combater a aids, a malária e outras doenças,
qualidade de vida e respeito ao meio ambiente e estabelecer parcerias para o
desenvolvimento.
Para
cumprir estes objetivos vemos na prestação de serviços voltado para a
capacitação, treinamento e desenvolvimento de pessoas, uma maneira de
contribuir de forma ativa para lançar conceitos, valores e práticas que apoiam
a uma nova forma de lidar com os conflitos, os transformando em oportunidade de
aprendizado. E assim, capacitar pessoas movidas pela cidadania que se
impulsionam por motivações pessoais, sociais, políticas, culturais ou religiosa
a realizarem projetos em benefícios da comunidade.
DECLARAÇÕES INSTITUCIONAIS
Missão
Aperfeiçoar
e desenvolver competências para que o profissional saiba se posicionar de
maneira autônoma, critica e pacifica, sabendo reconhecer as violências que se
perpetuam pela omissão ou pela aceitação e estimular assim novas formas de
convivência, vendo o conflito como instrumento para aceitação das diversidades.
Visão
Ter
reconhecimento no meio acadêmico por desenvolver profissionais que atuem de
forma inclusiva, respeitando as diversidades.
Valores
Gentileza,
empatia, respeito a diversidade, valorização da educação contínua, autonomia e
igualdade de gênero.
EMPREENDEDORISMO
Compreender questões de
Gestão e Negócios
Proposta
Qualificar
para que se compreenda como funciona uma empresa, avaliando as características pessoais
e as oportunidades do mercado que ajudará neste desenvolvimento.
Objetivo
Proporcionar
conhecimento das características empreendedoras, como aproveitar as
oportunidades de negócios, desenvolvimento do plano de negócios simplificado.
Público-alvo
Interessados
em se tornar um empreendedor, empreendedores individuais ou microempreendedor e
interessados em geral.
Duração
24 horas
Conteúdo abordados
O que
é ser empreendedor.
As
relações de trabalho e suas mudanças.
Características
de um empreendedor
Buscando
oportunidades.
Como
funciona um negócio.
Plano
de negócios.
QUALIDADE NO ATENDIMENTO
Como atender bem
Proposta
Abordar
clientes articulando as habilidades pessoais com as principais técnicas de
atendimento a clientes a fim de promover a qualidade no atendimento prestado.
Objetivo
Despertar
o interesse em aprender mais sobre qualidade no atendimento, conhecendo a
importância de se atender bem.
Público-alvo
Comunidade
em geral
Duração
16 horas
Conteúdo abordados
Conceitos
de qualidade e de atendimento
Definição
de clientes e os tipos de clientes existentes
Características
do profissional de atendimento
Técnicas de comunicação
Direito do Consumidor
VIOLÊNCIA DOMÉSTICA
Conhecendo a Lei Maria da Penha
Proposta
Orientar
a comunidade sobre os direitos da mulher que sofre violência doméstica,
mostrando o que mudou depois da Lei Maria da Penha.
Objetivo
Aprofundar o conhecimento sobre a violência
doméstica, suas manifestações e maneiras de identificação, orientar sobre os direitos
adquiridos com a Lei e capacitar para que possam multiplicar o conhecimento
orientando a comunidade e em especial as vítimas desta violência.
Público-alvo
Este curso
é direcionado ao público em geral que desejam atualizar-se no assunto e
conhecer mais sobre a Lei Maria da Penha e os direitos da mulher que sofre
Violência Doméstica.
Duração
3 Horas
Conteúdo abordados
Quem
foi Maria da Penha, Conhecendo a Lei, Tipos de violência, primeiros
encaminhamentos, denúncia de agressão, cuidados a saúde, atendimento
psicossocial e jurídico, acompanhamento médico, abrigo, transporte e
atendimento familiar e apoio Jurídico.
Jovens - Orientação Profissional
Desenvolvendo competências para ingressar no mercado de trabalho
Proposta
Capacitar
e orientar jovens que estão em busca do primeiro emprego ou de uma nova
colocação no mercado de trabalho.
Objetivo
Desenvolver
competência para adotar atitude profissional adequada as exigências do mercado,
através do autoconhecimento e da análise de suas potencialidades e aspectos a
serem melhorados a fim de ingressar em uma colocação profissional combinada com
seu perfil e metas profissionais, ampliando assim suas chances de crescimento
profissional.
Público-alvo
Jovens
de 14 a 20 anos em busca do primeiro emprego ou de uma nova colocação no
mercado.
Duração
12 Horas
Conteúdo abordados
Conhecer o mercado em que pretende atuar,
elaboração de currículo, preparação para a entrevista, desenvolvimento de
competências comportamentais e técnicas, construir um networking - rede de
relacionamentos, definir os meios para buscar uma vaga, traçar objetivos e
metas a serem alcançadas, elaborar um planejamento para a execução do plano.
EDUCAÇÃO PARA A PAZ
Como Transformar um Conflito em Oportunidade de Aprendizagem
Proposta
Proporcionar a capacitação de Educadores para interceder nas situações
de conflitos, mediando para que não desenvolva reações violentas e se
transforme em oportunidades de aprendizagem.
Objetivo
Instruir e instrumentalizar o profissional para planejar e realizar
ações que integrem as pessoas e valorizem a diversidade com apoio no método de
restaurar as relações de convívio, tendo em vista impedir a criação de ciclos
de violência.
Público-alvo
Profissionais da educação, Psicólogos, Assistentes Sociais e interessado
em geral que buscam conhecimento sobre ações pacificadoras voltadas para o meio
social.
Duração
8 Horas
Conteúdo abordados
O Princípio da Não Violência, Diálogo e comunicação não violenta, Empatia
e Educação Emocional, aplicando algumas Práticas Restaurativas.
sexta-feira, 11 de março de 2016
Senac lança Jogo sobre Direitos Humanos
Em uma iniciativa brilhante do Senac - São Paulo em parceria com a Associação Palas Athena no último dia 23 foi realizado o lançamento do jogo denominado Diário de amanhã em que educadores poderão trabalhar de forma lúdica um conteúdo tão complexo como a Declaração Universal dos Direitos Humanos.
A equipe Ensinar para Aprender esteve lá, e pode ver de perto a palestra de Lia Diskin Co-fundadora da Associação Palas Athena que discutiu o tema Direitos Humanos, para quem e para que.
Faça o Download do Jogo
Veja a Reportagem do Portal do Senac com a participação da Educadora Sueli Lopes consultora do Ensinar para Aprender. O mais bacana da iniciativa do Senac e de Palas Athena e que o Jogo já esta disponível para download gratuito para todos os educadores, não só do Senac, mas de qualquer outra instituição que tiverem interesse em utilizá-lo em sala de aula.
Em uma iniciativa brilhante do Senac - São Paulo em parceria com a Associação Palas Athena no último dia 23 foi realizado o lançamento do jogo denominado Diário de amanhã em que educadores poderão trabalhar de forma lúdica um conteúdo tão complexo como a Declaração Universal dos Direitos Humanos.
A equipe Ensinar para Aprender esteve lá, e pode ver de perto a palestra de Lia Diskin Co-fundadora da Associação Palas Athena que discutiu o tema Direitos Humanos, para quem e para que.
Faça o Download do Jogo |
quarta-feira, 9 de março de 2016
PM usa aplicativo de celular contra violência em escolas em Sinop
Uma reportagem para reflexão: Como a Disciplina restaurativa e a Mediação de Conflito poderia ajudar nesta situação.
O grupo de conversas é administrado por quatro policiais militares em parceira com diretores, coordenadores e professores de escolas públicas municipais e estaduais. Mais de 90 pessoas fazem parte do grupo e compartilham diariamente informações da convivência entre os alunos com a comunidade escolar. O aplicativo possibilita contato direto dos profissionais da educação com os militares, que são acionados quando é necessário auxiliar no combate de crimes nas unidades educacionais através das rondas escolares.
Segundo o comandante da PM em Sinop, major Mariowillian Ribeiro, o projeto consiste na troca de informações com a comunidade escolar sobre casos de violência ou de pessoas que estejam em atitudes suspeitas dentro ou próximo das instituições de ensino. "Diminuiu significativamente o número de atendimento de brigas dentro e fora das escolas. Está ajudando a coibir pessoas que usam drogas e incentivam outros a usarem. Através do aplicativo, conseguimos prender pessoas que estavam comercializando droga na frente das escolas e encaminhamos vários menores para o Conselho Tutelar. O projeto tem ajudado na aproximação com a comunidade através das rondas escolares. Os policias participam das reuniões com os pais de alunos, explicam a importância da participação deles na educação dos filhos”.
O coordenador da área de linguagem do Centro de Educação de Jovens e Adultos (Ceja), Lucas Francelino da Silva, disse, ao Só Notícias, que o projeto tem ajudado no monitorado do local, que é frequentado por um grande número de pessoas. “A tecnologia está nos ajudando a coibir o uso de entorpecentes dentro e fora das escolas. Além da sensação de segurança, ao ver a polícia quase todos os dias dentro da escola. Quem vai estudar com segundas intenções está pensando duas vezes antes de entrar ou ficar parado próximo as escolas”.
Fonte: http://www.sonoticias.com.br/noticia/geral/pm-usa-aplicativo-de-celular-contra-violencia-em-escolas-em-sinop
sábado, 5 de março de 2016
JUSTIÇA RESTAURATIVA
Justiça Restaurativa é definida por Pallamolla (2014), como sendo um processo pelo qual as partes envolvidas em uma específica ofensa resolvem, coletivamente, como lidar com as consequências da ofensa e as suas implicações para o futuro.
A
Justiça Restaurativa baseia-se em um conjunto de princípios, técnicas e ações,
por meio dos quais os conflitos que causam prejuízos são resolvidos de modo
estruturado, com a participação da vítima, ofensor, famílias, comunidade e
sociedade, coordenados por facilitadores capacitados.
Para Zehr (2012) a Justiça
Restaurativa, ao sustentar que, como o crime é uma violação nas relações entre
o infrator, a vítima e a comunidade, cumpre à Justiça identificar as
necessidades e obrigações oriundas dessa violação e do trauma causado e que
deve ser restaurado. Incumbe, assim, à Justiça oportunizar e encorajar as
pessoas envolvidas a dialogarem e a chegarem a um acordo, como sujeitos
centrais do processo, sendo ela, a Justiça, avaliada segundo sua capacidade de
fazer com que as responsabilidades pelo cometimento do delito sejam assumidas,
as necessidades oriundas da ofensa sejam satisfatoriamente atendidas e a cura,
ou seja, um resultado individual e socialmente terapêutico, seja alcançado.
Tanto a justiça restaurativa
quando a penal são alvos de críticas que apontam o abismo entre a teoria da
ressocialização e das funções construtivas da pena e a prática que é, na
verdade inversa. Ao invés de socializar, conscientizar ou socializar o delinquente,
o sistema o aprisiona e reprime do convívio social e até mesmo impulsiona a
marginalidade.
Para entender como funciona na prática a justiça restaurativa, o filme Os últimos passos de um homem, mostra a função principal da prática restaurativa, que é o agressor obter a consciência dos erros e a vítima ter uma amenização do sofrimento.
No
filme uma Freira chamada Helen passa a ser conselheira espiritual de Matthew o réu e a
partir daí tenta fazer com que ele recupere a dignidade e perceba a gravidade
do seu ato e que, manter uma situação de mentira não o levaria a se redimir.
Preparada
para lidar com a situação a Irmã conduz de forma firme e clara os momentos
reflexivos em que Matthew passa a perceber a importância de um arrependimento.
Matthew
consegue perceber o mal que causou e como, tanto as vítimas quanto as famílias
foram afetas pelos seus atos.
A
conscientização dos atos é uma das premissas da Justiças Restaurativa, além de
estabelecer uma mútua compreensão dos sentimentos, tornando a vida das pessoas
envolvidas mais tranquilas e compensada pelos sofrimentos decorrentes do
conflito, valorizando os sentimentos, honestidade e humildade.
terça-feira, 1 de março de 2016
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