terça-feira, 15 de março de 2016

DESENVOLVENDO A INTELIGÊNCIA EMOCIONAL NAS CRIANÇAS

Cinco pontos para desenvolve-las.

A atividade de desenvolver a inteligência emocional nas crianças também é uma das funções do pais que podem ensinar aos filhos como canalizar suas emoções. Desde de cedo aprender a controlar as emoções e desenvolver a empatia é muito importante para a formação da criança.
É preciso acreditar que a uma criança emocionalmente saudável não é aquela que nunca chora ou fica irritada ou frustrada, mas sim aquela se compreende essas emoções.
Reconhecer os próprios sentimentos e compreender os dos outros é o primeiro passo para saber lidar com eles, ou seja, ter a inteligência emocional. Ter inteligência emocional é tão importante quanto o quociente da inteligência, porque ela dará serenidade e percepção necessárias para as funções cognitivas, por exemplo não adianta ser uma criança genial se ela não souber lidar com as críticas.
Para compreender melhor como desenvolver essa inteligência nas crianças, Marcelo Mendes Psicólogo da PUC- Campinas apresenta cinco pontos chave:

Vínculos afetivos e efetivos

Criar laços familiares é uma função continua que precisa de manutenção, ou seja, estar sempre ao lado e acompanhar. É preciso valorizar os momentos de conversar, orientar, pegar na mão, olhar nos olhos e entender as angustias. Essas ações trazem segurança e faz com que a criança saiba que pode contar com os pais.

Autoestima

Permitir que a criança se sinta segura, que saiba arriscar e confia no próprio potencial é uma maneira de desenvolver a autoestima, elogiar o tempo todo não adianta muito, o elogio só e valido quando é pertinente. É preciso elogiar a capacidade, o esforço por Isso dizer que frases como “Parabéns, você conseguiu terminar a lição” são muito melhores do que “Como você é bom em matemática! ”

Resiliência

Desenvolver a capacidade de lidar com problemas e superar obstáculos. Aprender resiliência e ótimos no dia-a-dia protege as crianças contra depressão e traz motivação na realização das atividades, diz estudos da Universidade da Pensilvânia
Exercitar essa habilidade depende da interação com o outro, quando as crianças entendem que nem sempre tudo vai acontecer como deseja e que às vezes, é preciso esperar, outras, é necessário ceder ou recuar é uma maneira de desenvolver a resiliência nas crianças.

Frustrações


Passar por uma frustração da na criança um choque de realidade. Não ganhar um brinquedo ou perder um jogo pode causar sofrimento e choro, mas servem como ensaios para as situações futuras.
Ao dizer não para a criança é preciso fazer com que ela entenda o porquê. Para assim aprender a ter uma consciência crítica e a proibição trará um aprendizado. Se a criança fizer birra, oferecer apoio e afeto é o melhor caminho, dizer para ela os motivos pelos quais está chorando é importante para que ela entenda que isso está acontecendo porque está com raiva, decepcionado ou irritada, mas que tem que aprender a lidar com estes sentimentos.

Brincar

As angústias ou receio que incomoda a criança e ela não sabe expressar pode ser manifestado espontaneamente através das brincadeiras.
Através da diversão e principalmente em grupos, que se desenvolve o senso de competência, de pertencimento, o controle da agressividade e o bem-estar. Adriana Friedmann, antropóloga e coordenadora do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Simbolismo, Infância e Desenvolvimento diz, que “O brincar e a arte são formas de expressão que possibilitam elaborar situações do cotidiano, externando sentimentos”


As emoções vão se desenvolvendo ao longo de todo a vida, mas quanto antes começarmos será melhor. 

Fontes de pesquisa: 

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